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Rússia enviará proposta sobre Síria aos EUA nesta terça

O chefe da diplomacia americana, John Kerry insistiu que o plano deve especificar as "consequências" de uma eventual manobra para apenas tentar ganhar tempo

Bashar al-Assad: regime do presidente sírio é acusado de ter usado armas químicas em um ataque cometido em agosto passado no subúrbio perto de Damasco (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 17h50.

A Rússia enviará aos Estados Unidos nesta terça-feira detalhes de sua proposta para submeter as reservas sírias de armas químicas a um controle, informou o secretário de Estado americano, John Kerry.

Os detalhes serão revelados "durante o dia", disse Kerry, depois de conversar com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. O chefe da diplomacia americana insistiu que o plano deve especificar as "consequências" de uma eventual manobra para apenas tentar ganhar tempo.

O regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, é acusado de ter usado armas químicas em um ataque cometido em agosto passado no subúrbio perto de Damasco. Segundo Washington, pelo menos 1.400 pessoas morreram.

A Rússia propôs que o arsenal de armas químicas sírias passe para o controle internacional, em uma iniciativa destinada a evitar uma intervenção militar dos Estados Unidos.

Lavrov "fez algumas observações interessantes sobre a maneira como pensa que se pode conseguir isso", afirmou Kerry, em um fórum eletrônico organizado pelo Google+.

"Ele está enviando para nós. Chegarão formalmente ao longo do dia. Teremos a oportunidade de examiná-las", acrescentou.

"Se pudermos, de fato, controlar todas as armas químicas na Síria com esse método, claramente, é de longe o que preferimos, e seria uma conquista muito significativa", completou.

O secretário Kerry destacou, porém, que deve haver "um processo verificável", com um acesso internacional total a todos os locais suscetíveis de abrigar armas químicas.

Estados Unidos, França e Grã-Bretanha trabalham em uma proposta que será considerada pelo Conselho de Segurança da ONU.

"Precisamos de uma resolução completa do Conselho de Segurança para ter a confiança de que conta com a força necessária", insistiu.

Kerry também pediu ao regime sírio que "se abra francamente" e aproveite a oportunidade "de buscar a paz" no país.

Falando depois de o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Mouallem, que afirmou que seu país quer aderir à proibição de armas químicas, Kerry disse esperar que o regime concorde com o plano. Ele espera também que o regime "nos ajude, nos próximos dias, a trabalhar com a Rússia para chegarmos a uma fórmula que permita que essas armas sejam submetidas ao controle internacional".

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A Rússia enviará aos Estados Unidos nesta terça-feira detalhes de sua proposta para submeter as reservas sírias de armas químicas a um controle, informou o secretário de Estado americano, John Kerry.

Os detalhes serão revelados "durante o dia", disse Kerry, depois de conversar com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. O chefe da diplomacia americana insistiu que o plano deve especificar as "consequências" de uma eventual manobra para apenas tentar ganhar tempo.

O regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, é acusado de ter usado armas químicas em um ataque cometido em agosto passado no subúrbio perto de Damasco. Segundo Washington, pelo menos 1.400 pessoas morreram.

A Rússia propôs que o arsenal de armas químicas sírias passe para o controle internacional, em uma iniciativa destinada a evitar uma intervenção militar dos Estados Unidos.

Lavrov "fez algumas observações interessantes sobre a maneira como pensa que se pode conseguir isso", afirmou Kerry, em um fórum eletrônico organizado pelo Google+.

"Ele está enviando para nós. Chegarão formalmente ao longo do dia. Teremos a oportunidade de examiná-las", acrescentou.

"Se pudermos, de fato, controlar todas as armas químicas na Síria com esse método, claramente, é de longe o que preferimos, e seria uma conquista muito significativa", completou.

O secretário Kerry destacou, porém, que deve haver "um processo verificável", com um acesso internacional total a todos os locais suscetíveis de abrigar armas químicas.

Estados Unidos, França e Grã-Bretanha trabalham em uma proposta que será considerada pelo Conselho de Segurança da ONU.

"Precisamos de uma resolução completa do Conselho de Segurança para ter a confiança de que conta com a força necessária", insistiu.

Kerry também pediu ao regime sírio que "se abra francamente" e aproveite a oportunidade "de buscar a paz" no país.

Falando depois de o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Mouallem, que afirmou que seu país quer aderir à proibição de armas químicas, Kerry disse esperar que o regime concorde com o plano. Ele espera também que o regime "nos ajude, nos próximos dias, a trabalhar com a Rússia para chegarmos a uma fórmula que permita que essas armas sejam submetidas ao controle internacional".

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