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Rússia envia navios de guerra para o Mediterrâneo

Rússia está enviando 2 navios de guerra ao Mediterrâneo Oriental, enquanto potências ocidentais se preparam para uma ação militar na Síria, diz agência Interfax

Rússia: fonte do comando das Forças Armadas disse que um cruzador de mísseis e um navio anti-submarino chegariam nos próximos dias ao Mediterrâneo por causa da "situação bem conhecida" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 08h33.

Moscou - A Rússia está enviando dois navios de guerra ao Mediterrâneo Oriental, disse a agência de notícias Interfax nesta quinta-feira, enquanto potências ocidentais se preparam para uma ação militar na Síria em resposta ao suposto ataque com armas químicas na semana passada.

De acordo com a Interfax, uma fonte do comando das Forças Armadas disse que um cruzador de mísseis e um navio anti-submarino chegariam nos próximos dias ao Mediterrâneo por causa da "situação bem conhecida" -- uma clara referência ao conflito na Síria.

A Marinha negou que a movimentação esteja ligada aos eventos na Síria e disse que faz parte de uma rotatividade planejada de seus navios no Mediterrâneo. A força não disse que tipo de embarcações, ou quantas, estão a caminho da região.

O relato inicial da Interfax deixou claro que o objetivo é reforçar a presença da Marinha no Mediterrâneo e não substituir navios. A razão para a discrepância nos dois relatos não ficou imediatamente clara.

Os Estados Unidos acusam as forças do governo sírio de realizar um ataque com armas químicas na semana passada e disse que está reposicionando suas forças navais no Mediterrâneo.

A Rússia, principal aliada internacional do presidente sírio, Bashar al-Assad, diz que se opõe a qualquer intervenção militar na Síria e que não tem planos de ser envolvida em qualquer conflito. Moscou diz não haver provas de que as forças de Assad realizaram o ataque.

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De acordo com a Interfax, uma fonte do comando das Forças Armadas disse que um cruzador de mísseis e um navio anti-submarino chegariam nos próximos dias ao Mediterrâneo por causa da "situação bem conhecida" -- uma clara referência ao conflito na Síria.

A Marinha negou que a movimentação esteja ligada aos eventos na Síria e disse que faz parte de uma rotatividade planejada de seus navios no Mediterrâneo. A força não disse que tipo de embarcações, ou quantas, estão a caminho da região.

O relato inicial da Interfax deixou claro que o objetivo é reforçar a presença da Marinha no Mediterrâneo e não substituir navios. A razão para a discrepância nos dois relatos não ficou imediatamente clara.

Os Estados Unidos acusam as forças do governo sírio de realizar um ataque com armas químicas na semana passada e disse que está reposicionando suas forças navais no Mediterrâneo.

A Rússia, principal aliada internacional do presidente sírio, Bashar al-Assad, diz que se opõe a qualquer intervenção militar na Síria e que não tem planos de ser envolvida em qualquer conflito. Moscou diz não haver provas de que as forças de Assad realizaram o ataque.

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