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Rússia é provável autora de ataque cibernético em 2015, diz Alemanha

A Procuradoria-Geral da Alemanha também está investigando o incidente como um caso possível de espionagem

Alemanha: diretor de inteligência doméstica da Alemanha disse que existe uma "probabilidade alta" de o governo da Rússia estar por trás de um ataque cibernético a redes de computadores alemãs em 2015 (Kacper Pempel/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de abril de 2018 às 13h51.

Última atualização em 11 de abril de 2018 às 14h19.

Berlim - O diretor de inteligência doméstica da Alemanha disse nesta quarta-feira que existe uma "probabilidade alta" de o governo da Rússia estar por trás de um ataque cibernético a redes de computadores alemãs, mas admitiu que é difícil ter 100 por cento de certeza.

Hans-Georg Maassen disse aos repórteres que as autoridades alemãs monitoraram cuidadosamente a invasão depois que ela foi descoberta, em dezembro, e que ela não causou nenhum dano.

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Ele afirmou não haver provas que liguem o ataque ao APT28, grupo de hackers russos ao qual se atribuiu um ataque de maio de 2015 à câmara baixa do Parlamento alemão e ao Comitê Nacional Democrata dos Estados Unidos antes da eleição de 2016.

Mas Maassen disse que o ataque foi considerado uma "ameaça avançada persistente", frase usada por especialistas para descrever um ataque cibernético tão sofisticado e complexo que só pode ser realizado por uma entidade governamental.

"Nós o percebemos como um ataque cibernético de origem russa", explicou Maassen. "Uma atribuição de 100 por cento... de que o perpetrador está em Moscou e que é uma agência do governo não é possível, mas podemos falar de uma probabilidade alta".

Segundo ele, uma assim chamada operação "bandeira falsa", que busca ludibriar as autoridades intencionalmente sobre qual país é o culpado, não pode ser completamente excluída, mas acrescentou: "Supomos que teve origem russa".

A Procuradoria-Geral da Alemanha também está investigando o incidente como um caso possível de espionagem. Fontes a par do incidente disseram que ele foi detectado a princípio em dezembro, mas que pode ter começado até um ano antes.

Moscou rejeitou a insinuação de que hackers russos estejam por trás da ação.

 

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