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Rússia e outros 6 países realizarão testes de resistência em usinas nucleares

Armênia, Croácia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Belarus são os outros seis países que começarão a revisar a segurança de suas usinas após o acidente ocorrido em Fukushima

Grupo de países não só aceitou que seus analistas testem se o nível de segurança, mas também que uma equipe verifique a avaliação para favorecer a transparência (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 19h29.

Bruxelas - A Rússia e outros seis países vizinhos à União Europeia se comprometeram nesta quinta-feira a realizar testes de resistência em suas usinas nucleares, similares aos que os membros do bloco europeu vêm fazendo em suas centrais, informou a Comissão Europeia.

Armênia, Croácia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Belarus são os outros seis países que começarão a revisar a segurança de suas usinas após o acidente ocorrido em Fukushima (Japão), segundo acertaram em reunião técnica em Bruxelas com representantes da União Europeia (UE).

Este grupo de países não só aceitou que seus analistas testem se o nível de segurança de suas usinas é adequado, para evitar eventuais catástrofes, mas também que uma equipe internacional verifique a avaliação para favorecer a transparência, destacou a porta-voz de Energia da Comissão Europeia, Marlene Holzner.

A preparação para hipotéticos ataques terroristas continuará fora dos chamados "teste de estresse". A UE decidiu excluí-los porque o grupo de reguladores nacionais que coordena os testes não tem competência em questões de terrorismo.

O encontro permitiu ainda a aprovação de uma declaração conjunta com três pontos básicos: serão realizados testes de caráter voluntário (assim como na UE); haverá três níveis de avaliação - operadores das centrais, nacional e internacional - e será estudada com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a possibilidade de reforçar os padrões de segurança e a vigilância estrangeira.

Na União Europeia, os governos nacionais iniciaram neste mês a revisão de suas centrais e esperam ter os resultados preliminares em meados de agosto, para então elaborar um primeiro relatório a respeito em setembro.

Para Bruxelas, o compromisso dos países vizinhos é importante para a UE, visto que os efeitos de uma catástrofe nuclear não respeitariam fronteiras.

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Bruxelas - A Rússia e outros seis países vizinhos à União Europeia se comprometeram nesta quinta-feira a realizar testes de resistência em suas usinas nucleares, similares aos que os membros do bloco europeu vêm fazendo em suas centrais, informou a Comissão Europeia.

Armênia, Croácia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Belarus são os outros seis países que começarão a revisar a segurança de suas usinas após o acidente ocorrido em Fukushima (Japão), segundo acertaram em reunião técnica em Bruxelas com representantes da União Europeia (UE).

Este grupo de países não só aceitou que seus analistas testem se o nível de segurança de suas usinas é adequado, para evitar eventuais catástrofes, mas também que uma equipe internacional verifique a avaliação para favorecer a transparência, destacou a porta-voz de Energia da Comissão Europeia, Marlene Holzner.

A preparação para hipotéticos ataques terroristas continuará fora dos chamados "teste de estresse". A UE decidiu excluí-los porque o grupo de reguladores nacionais que coordena os testes não tem competência em questões de terrorismo.

O encontro permitiu ainda a aprovação de uma declaração conjunta com três pontos básicos: serão realizados testes de caráter voluntário (assim como na UE); haverá três níveis de avaliação - operadores das centrais, nacional e internacional - e será estudada com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a possibilidade de reforçar os padrões de segurança e a vigilância estrangeira.

Na União Europeia, os governos nacionais iniciaram neste mês a revisão de suas centrais e esperam ter os resultados preliminares em meados de agosto, para então elaborar um primeiro relatório a respeito em setembro.

Para Bruxelas, o compromisso dos países vizinhos é importante para a UE, visto que os efeitos de uma catástrofe nuclear não respeitariam fronteiras.

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