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Rússia e China se juntam ao Ocidente para pressionar o Irã

Potências querem que o país persa coopere com uma investigação da agência nuclear da ONU sobre a suspeita de pesquisa atômica

Embaixador dos Estados Unidos na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Joseph Macmanus, discursa durante encontro em Viena, na Áustria (Heinz-Peter Bader/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 10h19.

Viena - China e Rússia se juntaram a quatro potências ocidentais para pressionar o Irã , nesta quarta-feira, a cooperar com uma investigação da agência nuclear da ONU sobre a suspeita de pesquisa atômica pela República Islâmica.

Em uma declaração conjunta destinada a assinalar a unidade do grupo na negociação de uma década sobre o programa nuclear do Irã, as seis potências disseram que estão "profundamente preocupadas" com as atividades atômicas iranianas. O Irã nega ter qualquer agenda de armas nucleares.

Mas, assim como as iniciativas diplomáticas anteriores, parece improvável que a nova tentativa de pressionar o Irã tenha qualquer impacto imediato, uma vez que o país resiste à crescente pressão internacional para refrear a atividade nuclear com fins civis e militares.

O Ocidente suspeita que o Irã está buscando a capacidade de desenvolver armas nucleares por trás da fachada de um programa de energia nuclear.

Israel, amplamente considerado como único Estado com armas nucleares no Oriente Médio, vê o programa nuclear declaradamente civil do Irã como o mais grave risco à sua segurança, e ameaçou realizar ataques aéreos caso a diplomacia e as sanções não contenham Teerã.

Enviados ocidentais disseram que gostariam de ter um comunicado mais contundente, mas que isso não foi possível para ter o apoio de Moscou e Pequim -- que consideram as sanções ocidentais contra Teerã contraproducentes.

"Estamos profundamente preocupados que o Irã continue a realizar determinadas atividades nucleares contrárias" ao Conselho de Segurança da ONU e às resoluções do conselho da AIEA, disseram as potências no texto lido pelo embaixador da Alemanha em uma reunião do Conselho Diretivo de 35 nações da agência nuclear da ONU (AIEA), em Viena.

Estas medidas incluiriam a instalação de centrífugas de enriquecimento de urânio mais avançadas e a construção de um reator de pesquisa nuclear, disse o comunicado, que foi obtido primeiramente pela Reuters na terça-feira.

A AIEA realizou 10 rodadas de negociações com o Irã desde o início de 2012, em um esforço até então infrutífero de lidar com indicações do que a agência da ONU chama de "possíveis dimensões militares" do programa nuclear iraniano.

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Viena - China e Rússia se juntaram a quatro potências ocidentais para pressionar o Irã , nesta quarta-feira, a cooperar com uma investigação da agência nuclear da ONU sobre a suspeita de pesquisa atômica pela República Islâmica.

Em uma declaração conjunta destinada a assinalar a unidade do grupo na negociação de uma década sobre o programa nuclear do Irã, as seis potências disseram que estão "profundamente preocupadas" com as atividades atômicas iranianas. O Irã nega ter qualquer agenda de armas nucleares.

Mas, assim como as iniciativas diplomáticas anteriores, parece improvável que a nova tentativa de pressionar o Irã tenha qualquer impacto imediato, uma vez que o país resiste à crescente pressão internacional para refrear a atividade nuclear com fins civis e militares.

O Ocidente suspeita que o Irã está buscando a capacidade de desenvolver armas nucleares por trás da fachada de um programa de energia nuclear.

Israel, amplamente considerado como único Estado com armas nucleares no Oriente Médio, vê o programa nuclear declaradamente civil do Irã como o mais grave risco à sua segurança, e ameaçou realizar ataques aéreos caso a diplomacia e as sanções não contenham Teerã.

Enviados ocidentais disseram que gostariam de ter um comunicado mais contundente, mas que isso não foi possível para ter o apoio de Moscou e Pequim -- que consideram as sanções ocidentais contra Teerã contraproducentes.

"Estamos profundamente preocupados que o Irã continue a realizar determinadas atividades nucleares contrárias" ao Conselho de Segurança da ONU e às resoluções do conselho da AIEA, disseram as potências no texto lido pelo embaixador da Alemanha em uma reunião do Conselho Diretivo de 35 nações da agência nuclear da ONU (AIEA), em Viena.

Estas medidas incluiriam a instalação de centrífugas de enriquecimento de urânio mais avançadas e a construção de um reator de pesquisa nuclear, disse o comunicado, que foi obtido primeiramente pela Reuters na terça-feira.

A AIEA realizou 10 rodadas de negociações com o Irã desde o início de 2012, em um esforço até então infrutífero de lidar com indicações do que a agência da ONU chama de "possíveis dimensões militares" do programa nuclear iraniano.

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