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Rússia diz que ataque a Síria pode ter sido obra da al Nusra

O Exército sírio, acusado do ataque pela Coalizão Nacional Síria, principal aliança política opositora, negou qualquer envolvimento no bombardeio

Síria: o Exército sírio, acusado do ataque pela Coalizão Nacional Síria, principal aliança política opositora, negou qualquer envolvimento no bombardeio (Rami Zayat / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 11h25.

Moscou - O Ministério da Defesa russo indicou nesta sexta-feira que o ataque de quinta-feira contra dois campos de deslocados no noroeste da Síria pode ter sido realizado pela organização terrorista Frente al Nusra, vinculada à Al Qaeda.

"Dado o caráter das fotografias e os vídeos dos danos ocasionados, o ataque pode ter sido lançado de forma proposital ou por erro com plataformas de lançamento de mísseis que nessa zona são usadas de maneira muito ativa pelos terroristas da Frente al Nusra", disse aos jornalistas o porta-voz militar russo, Igor Konashenkov.

Ao mesmo tempo, o porta-voz afirmou que nem aviões russos e nem de outras forças áreas sobrevoaram a zona do ataque - a cidade de Sarmanda, na província de Idlib, perto da fronteira com a Turquia- nas últimas 48 horas.

Também o Exército sírio, acusado do ataque pela Coalizão Nacional Síria, principal aliança política opositora, negou hoje qualquer envolvimento no bombardeio.

Em comunicado, publicado em meios de comunicação oficiais, o Comando Suprema das Forças Armadas sírias afirmou que "há informações de que algumas organizações terroristas começaram recentemente, e sob a supervisão de partes estrangeiras conhecidas, a atacar alvos civis de forma deliberada".

Konashenkov afirmou que o objetivo desses atos é "deixar o maior número de mortos civis para depois acusar o Exército Árabe Sírio".

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Moscou - O Ministério da Defesa russo indicou nesta sexta-feira que o ataque de quinta-feira contra dois campos de deslocados no noroeste da Síria pode ter sido realizado pela organização terrorista Frente al Nusra, vinculada à Al Qaeda.

"Dado o caráter das fotografias e os vídeos dos danos ocasionados, o ataque pode ter sido lançado de forma proposital ou por erro com plataformas de lançamento de mísseis que nessa zona são usadas de maneira muito ativa pelos terroristas da Frente al Nusra", disse aos jornalistas o porta-voz militar russo, Igor Konashenkov.

Ao mesmo tempo, o porta-voz afirmou que nem aviões russos e nem de outras forças áreas sobrevoaram a zona do ataque - a cidade de Sarmanda, na província de Idlib, perto da fronteira com a Turquia- nas últimas 48 horas.

Também o Exército sírio, acusado do ataque pela Coalizão Nacional Síria, principal aliança política opositora, negou hoje qualquer envolvimento no bombardeio.

Em comunicado, publicado em meios de comunicação oficiais, o Comando Suprema das Forças Armadas sírias afirmou que "há informações de que algumas organizações terroristas começaram recentemente, e sob a supervisão de partes estrangeiras conhecidas, a atacar alvos civis de forma deliberada".

Konashenkov afirmou que o objetivo desses atos é "deixar o maior número de mortos civis para depois acusar o Exército Árabe Sírio".

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