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Rússia denuncia histeria do Ocidente envolvendo Ucrânia

O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, denunciou a histeria do Ocidente a respeito da Ucrânia


	O ministro de Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov: "esta situação está relacionada com a histeria de alguns países europeus", afirmou
 (AFP/ Kirill Kudryavtsev)

O ministro de Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov: "esta situação está relacionada com a histeria de alguns países europeus", afirmou (AFP/ Kirill Kudryavtsev)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h51.

Kiev - O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, denunciou nesta quinta-feira a "histeria" do Ocidente a respeito da Ucrânia, à margem de uma reunião da OSCE em Kiev, onde os países ocidentais manifestaram apoio aos manifestantes ucranianos pró-europeus.

"Esta situação está relacionada com a histeria de alguns países europeus depois que a Ucrânia decidiu não assinar o acordo de associação com a União Europeia", declarou Lavrov.

A oposição ucraniana se mobiliza há dias desde a decisão do Governo de não assinar um acordo de associação com a União Europeia, que estava sendo preparado durante meses, para tomar uma posição mais favorável à Rússia.

Trata-se de uma mobilização sem precedentes desde a Revolução Laranja de 2004, que derrubou o governo e levou ao poder políticos pró-ocidentais nesta ex-república soviética.

O presidente russo, Vladimir Putin, que desempenhou um papel decisivo para dissuadir Kiev de assinar o acordo com a UE, afirmou que os protestos foram preparados a partir do exterior e sustentou que "parecem mais um pogrom que uma revolução".

A Casa Branca, pelo contrário, considerou que se tratava de manifestações pacíficas duramente reprimidas.

O presidente Viktor Yanukovitch reconheceu em uma entrevista a várias televisões ucranianas que as forças de segurança foram muito longe no uso da força contra os manifestantes.

Já a opositora ucraniana detida Yulia Timoshenko pediu nesta quinta-feira que os Estados Unidos e a União Europeia imponham sanções ao presidente e a sua família após a dispersão de uma manifestação pró-europeia em Kiev.

"Sanções seletivas contra Yanukovich e sua família são a única linguagem que compreende", considerou Timoshenko, ex-primeira-ministra e adversária do presidente atual nas eleições de 2010, segundo uma declaração transmitida por seu advogado.

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