Mundo

Rússia anuncia "pausa humanitária" nos ataques em Aleppo

A União Europeia se comprometeu a "agir rapidamente" para ampliar as sanções contra o regime sírio de Bashar al-Assad


	Síria: o general da Rússia disse que haverá dois corredores nos quais as pessoas poderão deixar a cidade
 (Reuters)

Síria: o general da Rússia disse que haverá dois corredores nos quais as pessoas poderão deixar a cidade (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 14h25.

Moscou - A Rússia anunciou que as tropas do país e as da Síria preparam uma "pausa humanitária" na cidade síria de Aleppo, nesta quinta-feira.

O general Sergei Rudskoi disse, segundo agências de notícias locais, que as forças russas e sírias interromperão todos os ataques das 8h às 16h (hora local) a fim de que os civis e rebeldes possam sair da cidade em segurança, bem como para a retirada de feridos.

Rudskoi disse que haverá dois corredores nos quais as pessoas poderão deixar a cidade. Ainda segundo ele, fontes do Ministério da Defesa russo afirmam que militantes continuam a estar armados na cidade e recebem sistemas antitanque TOW fabricados nos Estados Unidos.

Em comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira, a União Europeia se comprometeu a "agir rapidamente" para ampliar as sanções contra o regime sírio de Bashar al-Assad e pediu que a Rússia cumpra suas responsabilidades e pare imediatamente com os ataques a Aleppo.

A chefe da política externa da UE, Federica Mogherini, disse que começará nesta terça-feira a manter diálogos sobre o futuro político da Síria com Arábia Saudita, Irã, Turquia e outros atores regionais.

A UE já lançou sanções contra setores da economia síria, inclusive um embargo no setor de petróleo. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaRússiaSíria

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido