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Rússia anuncia exercícios de guerra após acusar Ucrânia

A postura beligerante aumentou os temores ucranianos de que a Rússia possa planejar uma intensificação nos combates

Militar russo: a postura beligerante aumentou os temores ucranianos de que a Rússia possa planejar uma intensificação nos combates (Shamil Zhumatov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 16h52.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, convocou seu conselho de segurança e a Marinha russa e anunciou exercícios de guerra no Mar Negro um dia depois de acusar a Ucrânia de tentar provocar um conflito por causa da Crimeia , região que Moscou anexou em 2014.

A postura beligerante aumentou os temores ucranianos de que a Rússia possa planejar uma intensificação nos combates de uma guerra entre Kiev e separatistas pró-Rússia do leste que arrefeceu graças a um processo de paz frágil.

Em uma de suas maiores demonstrações de retórica agressiva contra Kiev desde o auge da guerra dois anos atrás, Putin prometeu adotar contramedidas em retaliação à Ucrânia, que acusou de enviar sabotadores para a Crimeia para realizar atos terroristas.

A Ucrânia classificou as acusações de falsas e disse que elas parecem um pretexto para a Rússia acentuar as hostilidades. Tal escalada poderia ser usada por Putin para exigir termos melhores no processo de paz com a Ucrânia ou para atiçar paixões nacionalistas em casa antes das eleições parlamentares do mês que vem.

O líder russo reuniu o alto escalão dos militares e da inteligência nesta quinta-feira e analisou "conjunturas para medidas de segurança de contraterrorismo ao longo da fronteira terrestre, na costa e no espaço aéreo da Crimeia", disse o Kremlin.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse ter ordenado que todas as unidades de seu país próximas da Crimeia e no leste da Ucrânia fiquem em máxima prontidão de combate.

Ele estava tentando conversar urgentemente com Putin, com líderes da França e da Alemanha, com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

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A postura beligerante aumentou os temores ucranianos de que a Rússia possa planejar uma intensificação nos combates de uma guerra entre Kiev e separatistas pró-Rússia do leste que arrefeceu graças a um processo de paz frágil.

Em uma de suas maiores demonstrações de retórica agressiva contra Kiev desde o auge da guerra dois anos atrás, Putin prometeu adotar contramedidas em retaliação à Ucrânia, que acusou de enviar sabotadores para a Crimeia para realizar atos terroristas.

A Ucrânia classificou as acusações de falsas e disse que elas parecem um pretexto para a Rússia acentuar as hostilidades. Tal escalada poderia ser usada por Putin para exigir termos melhores no processo de paz com a Ucrânia ou para atiçar paixões nacionalistas em casa antes das eleições parlamentares do mês que vem.

O líder russo reuniu o alto escalão dos militares e da inteligência nesta quinta-feira e analisou "conjunturas para medidas de segurança de contraterrorismo ao longo da fronteira terrestre, na costa e no espaço aéreo da Crimeia", disse o Kremlin.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse ter ordenado que todas as unidades de seu país próximas da Crimeia e no leste da Ucrânia fiquem em máxima prontidão de combate.

Ele estava tentando conversar urgentemente com Putin, com líderes da França e da Alemanha, com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

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