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Roubo no Yahoo!; Brexit já…

Johnson: Brexit já O Reino Unido poderá precisar de menos de dois anos para concretizar seu rompimento com a União Europeia, segundo informou o ministro de Relações Exteriores, Boris Johnson — um dos maiores defensores do Brexit no referendo que decidiu pela saída, em junho. Em viagem a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, […]

HASSAN ROUHANI: o presidente iraniano afirmou que nunca teve problemas com companhias americanas investindo no país  / Mike Segar/ Reuters

HASSAN ROUHANI: o presidente iraniano afirmou que nunca teve problemas com companhias americanas investindo no país / Mike Segar/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 19h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h32.

Johnson: Brexit já

O Reino Unido poderá precisar de menos de dois anos para concretizar seu rompimento com a União Europeia, segundo informou o ministro de Relações Exteriores, Boris Johnson — um dos maiores defensores do Brexit no referendo que decidiu pela saída, em junho. Em viagem a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, Johnson afirmou que pretende deflagrar logo no início de 2017 o Artigo no 50 do Tratado de Lisboa, dando início ao processo de retirada de um país do bloco. Dois anos é o prazo máximo definido pelo acordo para que um membro se retire da União Europeia depois de invocado o Artigo no 50. Apesar da pressa de Johnson, pessoas próximas ao governo afirmam que o Reino Unido ainda não definiu claramente como se dará sua saída e que apressar o processo poderá prejudicar o país.

Irã: americanos são bem-vindos

Também em Nova York para participar da Assembleia-Geral da ONU, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse nesta quinta-feira que o Irã “nunca teve problemas” com companhias americanas investindo no país. Para ele, o acordo que deu fim a algumas das sanções impostas pelo Ocidente, devido ao programa nuclear iraniano, “abriu caminho para investidores e companhias estrangeiras investirem no Irã”. O setor aéreo já começou a seguir os conselhos de Rouhani: as fabricantes de aeronaves Airbus e Boeing confirmaram na quarta-feira 21 a venda de 100 aviões ao país.

Macri e as Malvinas

Depois de causar confusão na terça-feira 20 ao dizer que a primeira-ministra britânica, Theresa May, estava disposta a discutir a situação das Ilhas Malvinas, o presidente argentino, Mauricio Macri, retratou-se nesta quinta-feira e confirmou que não tratou diretamente do assunto com a premiê. “Disse a ela: ‘Estou disposto a dialogar sobre todos os assuntos’, mas não era uma reunião oficial. Ela me respondeu: ‘Dialogar sempre é bom’, mas nunca mencionou a palavra soberania”, disse Macri. Administrado pelo Reino Unido, o território é historicamente motivo de desavenças entre os dois países.

O passaporte de Michelle

Uma nova leva de e-mails confidenciais de políticos americanos foi divulgada nesta quinta-feira, e a vítima da vez é a primeira-dama Michele Obama, que teve uma imagem de seu passaporte espalhada pela internet. A Casa Branca não confirma a autenticidade do documento. Na última semana, mensagens mostraram Colin Powell, ex-secretário de Estado no governo de George W. Bush, definindo como “racistas” os questionamentos sobre a nacionalidade do presidente Barack Obama — ainda que o chamado movimento Birther Movement fosse liderado pelo republicano Donald Trump, candidato do partido de Powell.

Dados vazam no Yahoo 

Por falar em vazamento de e-mails, a empresa de serviços online Yahoo informou que dados de pelo menos 500 milhões de usuários foram roubados no fim de 2014. As informações incluem endereços de e-mail, telefones, datas de nascimento e perguntas de segurança, mas não as senhas das contas ou informações de cartões de crédito, por exemplo. O Yahoo diz acreditar que alguma organização estatal esteja por trás do caso, mas afirmou que não há indícios de que os invasores continuem tendo acesso aos servidores da empresa. Em 2012, um hacker afirmou que detinha dados de 200 milhões de usuários do Yahoo e que os vendia no mercado negro da internet. A empresa de comunicações Verizon, que recentemente comprou os serviços de internet do Yahoo por 4,8 bilhões de dólares, disse que ainda não consegue avaliar se o caso impactará seus negócios.

Google investe na Airbnb

A empresa de tecnologia Alphabet, companhia-mãe do Google, liderou uma rodada de investimentos de 850 milhões na startup de aluguel colaborativo Airbnb. Os investidores pagaram 105 dólares por ação, ante os 93,09 dólares da última rodada realizada pela Airbnb, no ano passado — fazendo com que o valor de mercado da empresa subisse para 25,5 bilhões de dólares. O objetivo da Airbnb é aumentar seu fluxo de caixa para adiar a necessidade de levar suas ações à bolsa.

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