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Romney pede que americanos votem por 'mudança real'

Há quatro anos, o presidente Barack Obama, candidato à reeleição, 'prometeu muito mas fez pouco', declarou Romney em um comício em West Alli

Mitt Romney após fazer o discurso em  Wisconsin (REUTERS/Brian Snyder)

Mitt Romney após fazer o discurso em Wisconsin (REUTERS/Brian Snyder)

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2012 às 15h23.

Washington- O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, pediu nesta sexta-feira em um discurso em Wisconsin, que usará como alegação final nos quatro últimos dias de campanha, que os americanos na próxima terça-feira votem por uma 'mudança real', medida por conquistas e 'não por palavras'.

Há quatro anos, o presidente Barack Obama, candidato à reeleição, 'prometeu muito mas fez pouco', declarou Romney em um comício em West Allis.

'Obama prometeu mudança, mas não cumpriu', disse Romney, que acrescentou que o presidente não colaborou com os republicanos para aprovar leis no Congresso, destruiu empregos ao invés de criá-los e duplicou o déficit em vez de reduzi-lo à metade.

Agora Obama 'faz novas promessas que não poderá cumprir' porque seguirá 'pelo mesmo caminho', o que levará o país a ter 'US$ 20 trilhões de dívida e um desemprego sufocante', advertiu Romney ao alertar que se não há uma 'mudança de rumo' os Estados Unidos poderão entrar em um novo período de recessão.

'A pergunta nesta eleição se reduz a isto: querem mais do mesmo ou uma mudança real?', questionou o republicano. O candidato repassou de novo seu plano de cinco pontos para criar empregos, que repete em quase todos seus comícios: independência energética, impulso ao comércio, especialmente com a América Latina, reforma trabalhista, redução do gasto público e fomento às pequenas empresas.

'Se você acredita que podemos fazer melhor, que os Estados Unidos deveriam estar num caminho melhor, se está cansado de estar cansado, então peço que vote por uma mudança real', disse Romney.

O político afirmou ainda que o país está 'a quatro dias de um novo começo' e acrescentou que seu governo será baseado 'não em promessas nem em retórica vazia', mas em 'sólidos planos e resultados comprovados'. EFE

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