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Romney diz que Chavez e Castro são ameaça aos EUA

Chávez e Castro "são um grande perigo para os EUA e para as pessoas no mundo todo"

Romney ofereceu o discurso no marco de seus esforços para captar o voto hispânico, que será estratégico na disputa eleitoral de novembro (©AFP / Nicholas Kamm)

Romney ofereceu o discurso no marco de seus esforços para captar o voto hispânico, que será estratégico na disputa eleitoral de novembro (©AFP / Nicholas Kamm)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 16h26.

Washington - O provável candidato republicano à presidência americana, Mitt Romney, afirmou nesta quarta-feira que o regime castrista em Cuba e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, representam um "grande perigo" para os Estados Unidos e o mundo, e indicou que Washington deve dar mais atenção à América Latina.

Chávez e Castro "são um grande perigo para os EUA e para as pessoas no mundo todo (...) Devemos promover nossos valores, a imprensa livre, a democracia", afirmou Romney, sem detalhar a qual dos irmãos Castro, Fidel ou Raúl, se referia.

"Me importo com o que está acontecendo na América Latina", continuou Romney, ao responder perguntas do público após um discurso perante a Coalizão Latina, que reúne centenas de empresários latinos de todo o país.

Romney assinalou que "é uma tendência humana normal que, quando há uma ameaça, você se concentre nessa ameaça", em alusão aos desafios que a situação no Oriente Médio coloca especialmente para os EUA.

No entanto, considerou que é hora de que os EUA focarem sua atenção também na América Latina, não só pela proximidade geográfica, mas porque a região oferece "oportunidades extraordinárias" para este país.

"Temos culturas e valores compartilhados com a América Latina. Temos oportunidades econômicas extraordinárias que devemos aproveitar", declarou Romney, reiterando sua queixa que o presidente Barack Obama demorou em enviar ao Congresso o tratado de livre-comércio com a Colômbia.

Romney ofereceu o discurso no marco de seus esforços para captar o voto hispânico, que será estratégico na disputa eleitoral de novembro. 

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