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Romero Jucá nega saída da liderança do governo

Jucá nega que tenha sido comunicado oficialmente pela presidenta Dilma sobre o assunto e usou o microblog Twitter e nota oficial à imprensa para dizer que permanece

A derrota foi um sinal da insatisfação da base aliada com o Planalto (AGÊNCIA BRASIL)

A derrota foi um sinal da insatisfação da base aliada com o Planalto (AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 23h44.

Brasília - O senador Romero Jucá (PMDB-RR) negou por meio de nota oficial que tenha deixado a liderança do governo no Senado hoje (12). O anúncio sobre a troca de Jucá por Eduardo Braga (PMDB-AM) no cargo foi feito no início desta noite pela assessoria de imprensa do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL).

Jucá, no entanto, nega que tenha sido comunicado oficialmente pela presidenta Dilma Rousseff sobre o assunto e usou o microblog Twitter e nota oficial à imprensa para dizer que permanece na liderança. “O senador só se posicionará a respeito do assunto caso tal informação seja oficializada pelo Palácio do Planalto. E que até o momento, em função disso, o senador Jucá continua líder da presidente Dilma Rousseff”, diz a nota distribuída pela assessoria do senador.

Eduardo Braga também não confirmou que recebeu o convite para assumir a liderança no Senado, mas disse que está disposto a comandar a base aliada. A expectativa é que Jucá, Braga e Renana Calheiros falem à imprensa oficialmente nos próximos dias.
Na última semana, o governo foi derrotado em uma votação importante no Senado. A presidenta Dilma Rousseff havia indicado Bernardo Figueiredo para ser reconduzido à Diretoria-Geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas a maior parte dos senadores votou contra e a indicação foi rejeitada.

A derrota foi um sinal da insatisfação da base aliada com o Planalto. O PMDB, partido de Jucá e Braga, está especialmente contrariado com a forma como vem sendo tratado pelo governo. Os peemedebistas reclamam por mais espaço no Poder Executivo, que vem sendo conduzido prioritariamente pelo PT. Parlamentares insatisfeitos chegaram a levar uma carta ao vice-presidente da República e ex-presidente do PMDB, Michel Temer.

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