Roma: milhares marcham contra reforma do mercado de trabalho
Dezenas de milhares de trabalhadores italianos marcharam em Roma liderados por um popular chefe sindical que é visto por muitos como futuro líder da esquerda italiana
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2015 às 15h49.
ROMA - Dezenas de milhares de trabalhadores marcharam pelo centro de Roma neste sábado contra a reforma do primeiro-ministro, Matteo Renzi, do mercado de trabalho, liderados por um popular chefe sindical que é visto por muitos como um possível futuro líder da esquerda italiana.
A marcha foi organizada pelo principal sindicato de engenharia da Itália, o FIOM, cujo líder, Maurizio Landini, está tentando unir a esquerda política fragmentada no que chama de uma "coligação social" contra Renzi.
Ele acusa o primeiro-ministro de mover seu Partido Democrático (PD) muito longe em direção ao centro político, abandonando raízes tradicionais.
"Uma nova primavera começa hoje para a Itália", disse Landini, cercado por simpatizantes com bandeiras vermelhas do FIOM. "Estamos prontos para a batalha sabendo que temos mais apoio do que o governo." Sob Renzi, o PD tornou-se, de longe, o maior partido da Itália, ajudado por divisões na centro-direita que tem sido enfraquecida pelos problemas legais de seu líder Silvio Berlusconi.
A marcha deste sábado teve a presença de Nichi Vendola, líder do pequeno partido de esquerda SEL e vários legisladores esquerdistas proeminentes do próprio PD de Renzi.
ROMA - Dezenas de milhares de trabalhadores marcharam pelo centro de Roma neste sábado contra a reforma do primeiro-ministro, Matteo Renzi, do mercado de trabalho, liderados por um popular chefe sindical que é visto por muitos como um possível futuro líder da esquerda italiana.
A marcha foi organizada pelo principal sindicato de engenharia da Itália, o FIOM, cujo líder, Maurizio Landini, está tentando unir a esquerda política fragmentada no que chama de uma "coligação social" contra Renzi.
Ele acusa o primeiro-ministro de mover seu Partido Democrático (PD) muito longe em direção ao centro político, abandonando raízes tradicionais.
"Uma nova primavera começa hoje para a Itália", disse Landini, cercado por simpatizantes com bandeiras vermelhas do FIOM. "Estamos prontos para a batalha sabendo que temos mais apoio do que o governo." Sob Renzi, o PD tornou-se, de longe, o maior partido da Itália, ajudado por divisões na centro-direita que tem sido enfraquecida pelos problemas legais de seu líder Silvio Berlusconi.
A marcha deste sábado teve a presença de Nichi Vendola, líder do pequeno partido de esquerda SEL e vários legisladores esquerdistas proeminentes do próprio PD de Renzi.