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Rodada de Doha é uma mula empacada, diz OMC

Diretor-geral explicou que, apesar de a organização ser confiável, negociações comerciais não conseguem ir para a frente

Pascal Lamy, diretor-geral da OMC: rodada de Doha foi iniciada no final de 2001 (Andreas Rentz/GETTY IMAGES)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 12h56.

Genebra - As negociações de Doha sobre a liberalização do comércio, que os países membros da OMC prometeram concluir em 2011, parecem uma mula que não quer avançar, afirmou nesta quinta-feira o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy.

As negociações comerciais estão num momento difícil, segundo Lamy numa coletiva de imprensa.

"Para muitas pessoas, a OMC é como uma mula. Um animal confiável e resistente com que se pode contar", acrescentou, enfatizando que "uma mula não dá passos para trás".

"A dificuldade com as mulas é que, às vezes, elas param. Não vão para trás, mas se negam a avançar. É o que está acontecendo com as negociações comerciais agora", afirmou.

A Rodada de Doha, as negociações para a liberação do comércio internacional, foi iniciada no final de 2001 e está paralisada em função das reclamações dos países emergentes, que pretendem maior acesso aos mercados agrícolas dos países ricos, enquanto que estes exigem uma abertura maior para seus produtos industriais e bens de serviços no resto do mundo.

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As negociações comerciais estão num momento difícil, segundo Lamy numa coletiva de imprensa.

"Para muitas pessoas, a OMC é como uma mula. Um animal confiável e resistente com que se pode contar", acrescentou, enfatizando que "uma mula não dá passos para trás".

"A dificuldade com as mulas é que, às vezes, elas param. Não vão para trás, mas se negam a avançar. É o que está acontecendo com as negociações comerciais agora", afirmou.

A Rodada de Doha, as negociações para a liberação do comércio internacional, foi iniciada no final de 2001 e está paralisada em função das reclamações dos países emergentes, que pretendem maior acesso aos mercados agrícolas dos países ricos, enquanto que estes exigem uma abertura maior para seus produtos industriais e bens de serviços no resto do mundo.

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