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Ritmo imigratório mundial diminuiu 7% em 2009, mostra OCDE

Estudo registra que 4,3 milhões de pessoas deixaram seus países em direção a outros nesse período

Manifestantes contra e a favor da imigração nos EUA: apesar da redução geral, houve aumento no número de imigrantes rumo à Austrália, ao Canadá e aos Estados Unidos (John Moore/GETTY IMAGES)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 13h06.

Brasília - A imigração caiu 7% no mundo, em 2009, se comparada a do ano anterior, segundo estudo divulgado hoje (12), em Bruxelas, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE). Os dados mostram que 4,3 milhões de pessoas deixaram seus países em direção a outros nesse período. A redução envolve principalmente os asiáticos que seguiam em direção à República Checa, Irlanda, Itália, Espanha e Suíça. Houve, porém, aumento no número de imigrantes rumo à Austrália, ao Canadá e aos Estados Unidos.

O documento mostra que a queda do fluxo migratório ocorreu no mesmo momento em que alguns países europeus passavam por momentos de crise e falta de ofertas de emprego. Segundo o estudo, os jovens imigrantes têm sido duramente atingidos pela perda de empregos, assim como os trabalhadores em finanças, construção civil e varejo.

Ao mesmo tempo, há sinais de aumento de oferta de empregos nas áreas de educação, saúde e domésticos. O número de estudantes estrangeiros que buscam alternativas nos países que integram a OCDE são na sua maioria da China (um em cada cinco) – no total, foram 410 mil em 2009.

O relatório faz recomendações para ajudar os governos a melhorar a gestão dos fluxos migratórios com base no fortalecimento e integração entre os países que formam a OCDE. Há sugestões para facilitar a concessão aos pedidos de naturalização e incentivo de garantias de direitos dos estrangeiros seguindo o adotado para os nativos.

Criada em 1948, a OCDE reúne 34 países que apresentam elevado índice de desenvolvimento humano (IDH).

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O documento mostra que a queda do fluxo migratório ocorreu no mesmo momento em que alguns países europeus passavam por momentos de crise e falta de ofertas de emprego. Segundo o estudo, os jovens imigrantes têm sido duramente atingidos pela perda de empregos, assim como os trabalhadores em finanças, construção civil e varejo.

Ao mesmo tempo, há sinais de aumento de oferta de empregos nas áreas de educação, saúde e domésticos. O número de estudantes estrangeiros que buscam alternativas nos países que integram a OCDE são na sua maioria da China (um em cada cinco) – no total, foram 410 mil em 2009.

O relatório faz recomendações para ajudar os governos a melhorar a gestão dos fluxos migratórios com base no fortalecimento e integração entre os países que formam a OCDE. Há sugestões para facilitar a concessão aos pedidos de naturalização e incentivo de garantias de direitos dos estrangeiros seguindo o adotado para os nativos.

Criada em 1948, a OCDE reúne 34 países que apresentam elevado índice de desenvolvimento humano (IDH).

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