Rio marcha contra distribuição dos royalties do petróleo
Manifestantes se concentraram em frente à Igreja da Candelária, seguiram pela Avenida Rio Branco e chegaram à praça da Cinelândia
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2011 às 18h28.
Rio de Janeiro - Uma grande passeata percorreu nesta quinta-feira as ruas do centro do Rio de Janeiro para protestar contra o projeto de lei que defende a distribuição dos royalties do petróleo explorado para o conjunto da União, prejudicando assim os lucros dos estados produtores.
Com o lema "Contra a injustiça - Em defesa do Rio", milhares de manifestantes se concentraram em frente à Igreja da Candelária, seguiram pela Avenida Rio Branco e chegaram à praça da Cinelândia, palco tradicional de manifestações na cidade.
O projeto que redefine a divisão dos recursos procedentes do petróleo foi aprovado pelo Senado em outubro e deve ser analisado por uma comissão especial antes de ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados.
Segundo cálculos da imprensa, o estado do Rio de Janeiro - maior produtor de petróleo do país - deixaria de lucrar R$ 125 bilhões nos próximos nove anos caso a proposta entre em vigor.
"É uma manifestação contra uma intervenção da União no Rio. Nós não podemos ficar indiferentes", disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio.
Além do Rio, a distribuição dos royalties também deve prejudicar os estados do Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará e Amapá.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, alega que uma reforma na distribuição desses lucros comprometeria a previdência e a organização dos eventos esportivos que a cidade abrigará nos próximos anos, incluindo os Jogos Olímpicos de 2016.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se uniu à causa e criticou o projeto de lei que prevê a distribuição dos royalties. "Isto é uma afronta porque esses lucros são um direito adquirido do estado de Rio".
A marcha desta quinta-feira foi acompanhada por personalidades do meio artístico, representantes sindicais e milhares de funcionários públicos, que foram liberados mais cedo do trabalho para participar do ato. Prefeituras do estado alugaram ônibus para transportar os manifestantes do interior.
Cabral tinha dito nos últimos dias que esperava a participação de aproximadamente 100 mil pessoas no protesto, mas os organizadores não divulgaram inicialmente o número de presentes.
O serviço do metrô no Rio também foi disponibilizado de forma gratuita para quem quisesse se dirigir ao centro do Rio para a manifestação.
Rio de Janeiro - Uma grande passeata percorreu nesta quinta-feira as ruas do centro do Rio de Janeiro para protestar contra o projeto de lei que defende a distribuição dos royalties do petróleo explorado para o conjunto da União, prejudicando assim os lucros dos estados produtores.
Com o lema "Contra a injustiça - Em defesa do Rio", milhares de manifestantes se concentraram em frente à Igreja da Candelária, seguiram pela Avenida Rio Branco e chegaram à praça da Cinelândia, palco tradicional de manifestações na cidade.
O projeto que redefine a divisão dos recursos procedentes do petróleo foi aprovado pelo Senado em outubro e deve ser analisado por uma comissão especial antes de ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados.
Segundo cálculos da imprensa, o estado do Rio de Janeiro - maior produtor de petróleo do país - deixaria de lucrar R$ 125 bilhões nos próximos nove anos caso a proposta entre em vigor.
"É uma manifestação contra uma intervenção da União no Rio. Nós não podemos ficar indiferentes", disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio.
Além do Rio, a distribuição dos royalties também deve prejudicar os estados do Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará e Amapá.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, alega que uma reforma na distribuição desses lucros comprometeria a previdência e a organização dos eventos esportivos que a cidade abrigará nos próximos anos, incluindo os Jogos Olímpicos de 2016.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se uniu à causa e criticou o projeto de lei que prevê a distribuição dos royalties. "Isto é uma afronta porque esses lucros são um direito adquirido do estado de Rio".
A marcha desta quinta-feira foi acompanhada por personalidades do meio artístico, representantes sindicais e milhares de funcionários públicos, que foram liberados mais cedo do trabalho para participar do ato. Prefeituras do estado alugaram ônibus para transportar os manifestantes do interior.
Cabral tinha dito nos últimos dias que esperava a participação de aproximadamente 100 mil pessoas no protesto, mas os organizadores não divulgaram inicialmente o número de presentes.
O serviço do metrô no Rio também foi disponibilizado de forma gratuita para quem quisesse se dirigir ao centro do Rio para a manifestação.