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Richardson diz que não encontrou americano preso na Coreia

Ex-governador do Novo México e o presidente do Google não conseguiram garantir a libertação de um coreano-americano detido

Ex-governador do Novo México Bill Richarson fala com a mídia durante breve coletiva de imprensa na sua chegada da Coreia do Norte (Petar Kujundzic/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 10h42.

Pequim - O ex-governador do Novo México Bill Richardson e o presidente do Google, Eric Schmidt, não conseguiram garantir a libertação de um coreano-americano detido na Coreia do Norte , durante uma polêmica viagem para o sigiloso país, que terminou nesta quinta-feira.

Richardson disse em uma coletiva de imprensa no aeroporto de Pequim que não conseguiu encontrar o coreano-americano Kenneth Bae, um turista de 44 anos que foi detido no final do ano passado acusado de crimes não especificados contra o Estado.

Richardson contou que foi informado que os processos judiciais contra Bae iriam começar em breve, mas não deu detalhes. As autoridades norte-coreanas asseguraram-lhe que Bae estava em boa condição de saúde, afirmou.

"Isso é encorajador", disse Richardson, acrescentando que também havia recebido permissão para "trazer uma carta de seu filho, o que vai acontecer em breve".

Não ficou claro se Richardson havia entregue esta carta às autoridades norte-coreanas ou se ela seria enviado depois. Bae está detido em um local longe de Pyongyang, disse Richardson.

O momento da viagem de Schmidt e Richardson foi criticada pelo Departamento de Estado dos EUA, uma vez que ocorreu depois de a Coreia do Norte realizar o lançamento de um foguete de longo alcance no mês passado, que o governo norte-americano considera um teste provocativo de tecnologia de mísseis balísticos.

Schmidt disse que sua visita a Pyongyang era particular e para falar sobre Internet livre e aberta.

"À medida que o mundo torna-se cada vez mais conectado, a decisão deles de estar praticamente isolado vai afetar muito o seu mundo físico, o seu crescimento econômico e assim por diante", disse Schmidt em um comentário breve.

"O governo tem que fazer alguma coisa. Eles têm que fazer o possível para que as pessoas usem a Internet", afirmou. "É a sua escolha agora, e é tempo, na minha opinião, para eles começarem ou vão ficar para trás." Não houve comentário imediato da Coreia do Norte sobre a visita de Richardson e Schmidt, à parte da notícia da agência oficial KCNA de que a delegação havia deixado o país. A viagem foi vista com ceticismo do outro lado da fronteira, na Coreia do Sul.

Richardson disse que os norte-coreanos que encontrou, incluindo o vice-chanceler e outras autoridades do Ministério de Relações Exteriores, sustentaram que a sua atividade com mísseis era científica e pacífica.

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Pequim - O ex-governador do Novo México Bill Richardson e o presidente do Google, Eric Schmidt, não conseguiram garantir a libertação de um coreano-americano detido na Coreia do Norte , durante uma polêmica viagem para o sigiloso país, que terminou nesta quinta-feira.

Richardson disse em uma coletiva de imprensa no aeroporto de Pequim que não conseguiu encontrar o coreano-americano Kenneth Bae, um turista de 44 anos que foi detido no final do ano passado acusado de crimes não especificados contra o Estado.

Richardson contou que foi informado que os processos judiciais contra Bae iriam começar em breve, mas não deu detalhes. As autoridades norte-coreanas asseguraram-lhe que Bae estava em boa condição de saúde, afirmou.

"Isso é encorajador", disse Richardson, acrescentando que também havia recebido permissão para "trazer uma carta de seu filho, o que vai acontecer em breve".

Não ficou claro se Richardson havia entregue esta carta às autoridades norte-coreanas ou se ela seria enviado depois. Bae está detido em um local longe de Pyongyang, disse Richardson.

O momento da viagem de Schmidt e Richardson foi criticada pelo Departamento de Estado dos EUA, uma vez que ocorreu depois de a Coreia do Norte realizar o lançamento de um foguete de longo alcance no mês passado, que o governo norte-americano considera um teste provocativo de tecnologia de mísseis balísticos.

Schmidt disse que sua visita a Pyongyang era particular e para falar sobre Internet livre e aberta.

"À medida que o mundo torna-se cada vez mais conectado, a decisão deles de estar praticamente isolado vai afetar muito o seu mundo físico, o seu crescimento econômico e assim por diante", disse Schmidt em um comentário breve.

"O governo tem que fazer alguma coisa. Eles têm que fazer o possível para que as pessoas usem a Internet", afirmou. "É a sua escolha agora, e é tempo, na minha opinião, para eles começarem ou vão ficar para trás." Não houve comentário imediato da Coreia do Norte sobre a visita de Richardson e Schmidt, à parte da notícia da agência oficial KCNA de que a delegação havia deixado o país. A viagem foi vista com ceticismo do outro lado da fronteira, na Coreia do Sul.

Richardson disse que os norte-coreanos que encontrou, incluindo o vice-chanceler e outras autoridades do Ministério de Relações Exteriores, sustentaram que a sua atividade com mísseis era científica e pacífica.

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