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Rex Tillerson viaja ao Golfo Pérsico para debater crise do Catar

Departamento de Estado informou que o secretário de Estado dos EUA irá conversar com líderes no Kuwait, Catar e na Arábia Saudita

Rex Tillerson: secretário de Estado dos EUA irá explorar maneiras de romper o impasse na crise no Catar (Chip Somodevilla/Getty Images)

Rex Tillerson: secretário de Estado dos EUA irá explorar maneiras de romper o impasse na crise no Catar (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 10 de julho de 2017 às 14h55.

Istambul - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, viajou para o Golfo Pérsico nesta segunda-feira para reuniões cuja meta é obter um avanço na crise causada pelo corte dos laços diplomáticos e de transportes da Arábia Saudita e de três aliados regionais com o Catar.

O Departamento de Estado informou que Tillerson, que cultivou muitas relações no Golfo como diretor-executivo da ExxonMobil, irá conversar com líderes no Kuwait, Catar e na Arábia Saudita. Ele partiu de Istambul, onde participou de uma conferência internacional de petróleo.

R.C. Hammond, assessor de longa data de Tillerson, disse que ele irá explorar maneiras de romper o impasse na crise, já que o Catar rejeitou 13 exigências que os sauditas, os Emirados Árabes Unidos, o Barein e o Egito impuseram como condições para suspender suas sanções.

"As viagens à Arábia Saudita e ao Catar tratam da arte do possível", disse Hammond, que acrescentou que as 13 exigências "são assunto encerrado" e "não são dignas de revisitar como pacote. Individualmente há coisas ali que poderiam funcionar".

Entre elas está o fechamento da Al Jazeera, rede de televisão pan-árabe sediada no Catar, e uma base militar turca em solo catariano. A Arábia Saudita e seus apoiadores, que acusam a Al Jazeera de ser uma plataforma para extremistas e um agente de interferência em seus assuntos, ameaçaram novas sanções contra o emirado. A emissora nega as alegações.

Riad e seus aliados acusam o Catar de financiar grupos extremistas e de se aliar ao Irã, o inimigo regional dos países do Golfo. Doha nega apoiar organizações militantes, e muitos especialistas veem o bloqueio como uma tentativa saudita de conter a política externa cada vez mais independente do Catar.

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