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Reunião em honra do presidente paraguaio tem ausências

Federico Franco, que era vice-presidente, assumiu o poder em junho de 2012 substituindo Fernando Lugo, que foi destituído em um julgamento político no Senado

O presidente paraguaio Federico Franco: durante sua visita a Madri, Franco qualificou de "milagre" a morte do líder da Venezuela Hugo Chávez, o que levou o chanceler desse país, Elías Jaua, a lhe chamar de "escória humana". (Marcello Casal Jr./Agência Brasil/ Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 14h47.

Washington - A reunião protocolar organizada nesta sexta-feira pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em honra do presidente do Paraguai, Federico Franco, foi marcada pela ausência de 21 dos 34 estados do organismo, entre eles 11 países da União de Nações Sul-americanas (Unasul).

Os representantes do Canadá, Costa Rica, México, Estados Unidos, Barbados, Guatemala, Honduras, Bahamas, Trinidad e Tobago, Belize, São Cristóvão e Neves, Panamá e Paraguai eram os únicos presentes no Salão das Américas da Organização dos Estados Americanos (OEA) no início do encontro.

Franco, que era vice-presidente, assumiu o poder em junho de 2012 substituindo Fernando Lugo, que foi destituído em um julgamento político no Senado, fato que motivou a suspensão do Paraguai na Unasul e no Mercosul.

Os representantes da Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador enviaram uma carta de protesto ao presidente rotativo do Conselho Permanente da OEA, o representante panamenho Arturo Vallarino, pela organização da reunião.

A carta, que foi publicada pelo embaixador boliviano Diego Pary em sua página do Twitter, indica que o debate na OEA sobre a situação do Paraguai "não terminou e, desta vez, seguirá pendente nesta organização".

"Expressamos nossa profunda rejeição à realização da reunião protocolar, assim como às declarações do senhor Federico Franco, e comunicamos que não participaremos do encontro citado e nossas cadeiras estarão vazias", assinala a carta.


Franco, por sua vez, quis "esclarecer" os comentários que fez durante sua estadia nesta semana em Madri, "por ter sido mal interpretado ou, talvez, pelo chanceler venezuelano não ter tido acesso à informação".

Durante sua visita a Madri, Franco qualificou de "milagre" a morte do líder da Venezuela Hugo Chávez, o que levou o chanceler desse país, Elías Jaua, a lhe chamar de "escória humana".

Em um ato realizado ontem em Washington, Franco atenuou seus comentários ao assinalar que "não deseja a morte a ninguém", embora seja "evidente que o fato de Chávez não ser mais o presidente faz com que a relação da América, pelo menos a do Paraguai, seja bastante diferente em relação à Venezuela".

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Washington - A reunião protocolar organizada nesta sexta-feira pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em honra do presidente do Paraguai, Federico Franco, foi marcada pela ausência de 21 dos 34 estados do organismo, entre eles 11 países da União de Nações Sul-americanas (Unasul).

Os representantes do Canadá, Costa Rica, México, Estados Unidos, Barbados, Guatemala, Honduras, Bahamas, Trinidad e Tobago, Belize, São Cristóvão e Neves, Panamá e Paraguai eram os únicos presentes no Salão das Américas da Organização dos Estados Americanos (OEA) no início do encontro.

Franco, que era vice-presidente, assumiu o poder em junho de 2012 substituindo Fernando Lugo, que foi destituído em um julgamento político no Senado, fato que motivou a suspensão do Paraguai na Unasul e no Mercosul.

Os representantes da Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador enviaram uma carta de protesto ao presidente rotativo do Conselho Permanente da OEA, o representante panamenho Arturo Vallarino, pela organização da reunião.

A carta, que foi publicada pelo embaixador boliviano Diego Pary em sua página do Twitter, indica que o debate na OEA sobre a situação do Paraguai "não terminou e, desta vez, seguirá pendente nesta organização".

"Expressamos nossa profunda rejeição à realização da reunião protocolar, assim como às declarações do senhor Federico Franco, e comunicamos que não participaremos do encontro citado e nossas cadeiras estarão vazias", assinala a carta.


Franco, por sua vez, quis "esclarecer" os comentários que fez durante sua estadia nesta semana em Madri, "por ter sido mal interpretado ou, talvez, pelo chanceler venezuelano não ter tido acesso à informação".

Durante sua visita a Madri, Franco qualificou de "milagre" a morte do líder da Venezuela Hugo Chávez, o que levou o chanceler desse país, Elías Jaua, a lhe chamar de "escória humana".

Em um ato realizado ontem em Washington, Franco atenuou seus comentários ao assinalar que "não deseja a morte a ninguém", embora seja "evidente que o fato de Chávez não ser mais o presidente faz com que a relação da América, pelo menos a do Paraguai, seja bastante diferente em relação à Venezuela".

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