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Reunião em Dublin termina 'sem decisão sensacional'

"Não tomamos nenhuma decisão sensacional, mas acredito que concordamos que a situação é ruim e que devemos continuar a trabalhar juntos'', disse Lakhdar Brahimi

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton: A chefe da diplomacia americana aceitou esta reunião não prevista (Paul J. Richards/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 19h44.

Dublin - A chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton , reuniu-se nesta quinta-feira, em Dublin, com o colega russo, Serguei Lavrov, e o enviado internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, sem que "nenhuma decisão sensacional" tenha sido tomada, segundo este último.

"Não tomamos nenhuma decisão sensacional, mas acredito que concordamos que a situação é ruim e que devemos continuar a trabalhar juntos para ver como podemos encontrar meios originais de deixar os problemas sob controle antes, se possível, de resolvê-los", declarou à imprensa Lakhdar Brahimi, após a reunião.

"Fizemos muitos esforços para trabalhar com a Rússia com o objetivo de conter o derramamento de sangue na Síria e iniciar uma transição política", declarou, por sua vez, Hillary Clinton aos jornalistas alguns minutos antes do início da reunião.

A chefe da diplomacia americana, que conclui sua 38ª visita à Europa desde 2009 com uma viagem à Irlanda, aceitou esta reunião não prevista, no momento em que a comunidade internacional teme principalmente a utilização de armas químicas contra a rebelião por parte do regime do presidente Bashar al-Assad.

Uma autoridade americana afirmou na segunda-feira que Damasco mistura componentes necessários para o uso militar do gás sarin, um neurotóxico mortal.

Nesta quinta de manhã, Hillary Clinton e Serguei Lavrov falaram sobre "a necessidade continuar enviando mensagens sobre a linha vermelha a não ser cruzada e sobre o caráter inaceitável de qualquer utilização ou perda de controle de armas químicas", afirmou uma autoridade americana, que pediu para não ser identificada.

Moscou é, ao lado da China, uma das últimas bases de sustentação do presidente Assad e bloqueiam sistematicamente os projetos de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenando seu regime.


Hillary Clinton reiterou na quarta a Bruxelas o seu desejo de ampliar a ajuda à oposição síria unida em torno da Coalizão Nacional Síria.

Washington tem fornecido ajuda humanitária à oposição síria e se recusa oficialmente a enviar armas.

Durante sua passagem por Bruxelas, Hillary exortou o regime sírio a "colocar em andamento uma transição política e a acabar com a violência contra seu próprio povo".

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) contabilizou mais de 42.000 mortos, em sua maioria civis, desde o início da onda de contestação ao regime de Bashar al-Assad, há mais de 20 meses.

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"Não tomamos nenhuma decisão sensacional, mas acredito que concordamos que a situação é ruim e que devemos continuar a trabalhar juntos para ver como podemos encontrar meios originais de deixar os problemas sob controle antes, se possível, de resolvê-los", declarou à imprensa Lakhdar Brahimi, após a reunião.

"Fizemos muitos esforços para trabalhar com a Rússia com o objetivo de conter o derramamento de sangue na Síria e iniciar uma transição política", declarou, por sua vez, Hillary Clinton aos jornalistas alguns minutos antes do início da reunião.

A chefe da diplomacia americana, que conclui sua 38ª visita à Europa desde 2009 com uma viagem à Irlanda, aceitou esta reunião não prevista, no momento em que a comunidade internacional teme principalmente a utilização de armas químicas contra a rebelião por parte do regime do presidente Bashar al-Assad.

Uma autoridade americana afirmou na segunda-feira que Damasco mistura componentes necessários para o uso militar do gás sarin, um neurotóxico mortal.

Nesta quinta de manhã, Hillary Clinton e Serguei Lavrov falaram sobre "a necessidade continuar enviando mensagens sobre a linha vermelha a não ser cruzada e sobre o caráter inaceitável de qualquer utilização ou perda de controle de armas químicas", afirmou uma autoridade americana, que pediu para não ser identificada.

Moscou é, ao lado da China, uma das últimas bases de sustentação do presidente Assad e bloqueiam sistematicamente os projetos de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenando seu regime.


Hillary Clinton reiterou na quarta a Bruxelas o seu desejo de ampliar a ajuda à oposição síria unida em torno da Coalizão Nacional Síria.

Washington tem fornecido ajuda humanitária à oposição síria e se recusa oficialmente a enviar armas.

Durante sua passagem por Bruxelas, Hillary exortou o regime sírio a "colocar em andamento uma transição política e a acabar com a violência contra seu próprio povo".

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) contabilizou mais de 42.000 mortos, em sua maioria civis, desde o início da onda de contestação ao regime de Bashar al-Assad, há mais de 20 meses.

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