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Reunião de Obama e Dalai Lama é mensagem forte, diz premiê

Obama e o Dalai Lama se reuniram nesta sexta-feira na Casa Branca, depois que a China advertiu aos EUA que este encontro poderia prejudicar a relação bilateral


	Dalai Lama: Obama já havia recebido o líder tibetano no exílio em Washington em 2011, o que também provocou mal-estar da China
 (Christopher Furlong/Getty Images)

Dalai Lama: Obama já havia recebido o líder tibetano no exílio em Washington em 2011, o que também provocou mal-estar da China (Christopher Furlong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 16h42.

Washington - O encontro desta sexta-feira na Casa Branca entre o presidente Barack Obama e o Dalai Lama constitui uma mensagem forte para os tibetanos, declarou o primeiro-ministro tibetano no exílio.

"Isto envia uma mensagem muito forte aos tibetanos no interior do país, porque isto lhes dá esperanças de que sua voz será ouvida, inclusive pela pessoa mais poderosa do mundo", declarou à AFP Lobsang Sangay depois da reunião entre Obama e o líder espiritual tibetano no exílio.

Sangay, que foi eleito para o cargo em 2011 depois que o Dalai Lama disse que se retirava de suas funções políticas, afirmou que o presidente americano perguntou ao Dalai Lama sobre a situação dos direitos humanos dos tibetanos que vivem sob as leis chinesas.

Sangay disse que o Dalai Lama comentou com Obama que estava comprometido com um "meio termo", no sentido de buscar pacificamente uma maior autonomia do Tibete dentro da China.

"O respeito expressado pelo presidente Obama a sua santidade significa muito para os tibetanos em todo o mundo, mas particularmente no interior do Tibete", disse.

Obama e o Dalai Lama se reuniram nesta sexta-feira na Casa Branca, depois que a China advertiu aos Estados Unidos que este encontro poderia prejudicar a relação bilateral.

Com o aparente propósito de atenuar a ira de Pequim, o presidente americano organizou o encontro na Sala de Mapas da Casa Branca, e não no famoso Salão Oval, reservado aos chefes de Estado e de governo estrangeiros.

Obama já havia recebido o líder tibetano no exílio em Washington em 2011, o que também provocou mal-estar da China.

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