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Reunião da UE; Trump e a fraude…

Clinton melhor Esta quinta-feira foi o dia da repercussão sobre o desempenho dos candidatos à presidência americana no debate da noite de ontem, o terceiro e último antes das eleições de 8 de novembro. Assim como nos outros embates, a percepção geral foi de que a democrata Hillary Clinton se saiu melhor: uma pesquisa feita […]

THERESA MAY: primeira-ministra britânica participou de reunião com líderes do bloco europeu / Andrew Yates / Reuters
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2016 às 17h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h55.

Clinton melhor

Esta quinta-feira foi o dia da repercussão sobre o desempenho dos candidatos à presidência americana no debate da noite de ontem, o terceiro e último antes das eleições de 8 de novembro. Assim como nos outros embates, a percepção geral foi de que a democrata Hillary Clinton se saiu melhor: uma pesquisa feita pela rede de televisão CNN mostra que 52% dos espectadores consideraram a ex-secretária de Estado vencedora, ante 39% que preferiram a performance do republicano Donald Trump. O debate foi mediado por Chris Wallace, jornalista do canal conservador Fox News, que também teve o desempenho elogiado.

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Só se eu ganhar

No debate, quando perguntado se aceitaria os resultados das eleições, Trump afirmou que iria “avaliar no momento”. Nesta quinta-feira, o magnata voltou a afirmar que tem o direito de contestar os números se eles forem questionáveis. “Eu certamente vou aceitar o resultado desta ótima e histórica eleição, se eu ganhar”, disse. Ao longo da semana, o republicano passou a levantar suspeitas sobre a credibilidade do processo eleitoral americano, que chamou de “fraudado”. O magnata convocou seus apoiadores a vigiarem as urnas, causando temor de que eleitores possam ser intimidados nos locais de votação.

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Veja também

 

Pausa na Síria

Nesta quinta-feira, a Rússia anunciou uma pausa de onze horas nos bombardeios sobre Alepo, permitindo que as pessoas deixem a cidade e que organizações humanitárias enviem ajuda ao lugar. O Ocidente e a ONU queriam um cessar-fogo mais duradouro, mas não conseguiram convencer Assad e os russos.

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Europeus se reúnem

Reunidos em Bruxelas, líderes da União Europeia também se pronunciaram sobre a Síria. A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que a Europa precisa tomar uma posição “robusta e unida” contra as agressões russas. Em comunicado no início da semana, a UE já havia condenado a situação.

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May: estranho no ninho

Em sua primeira reunião da União Europeia desde que assumiu o cargo, May teve a missão de reforçar as posições britânicas sobre a relação com o bloco após o Brexit. Embora o tema não esteja na agenda oficial, será invariavelmente assunto no encontro de dois dias com a presença dos 28 líderes dos países da UE. May deve reiterar que vai cumprir a decisão dos britânicos de deixar o bloco, mas que deseja manter uma relação próxima com os europeus e obter “o melhor acordo possível”, segundo uma porta-voz.

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AT&T de olho na Time Warner

A companhia de telecomunicações AT&T estaria cogitando a possibilidade de comprar o conglomerado de mídia Time Warner, e executivos das duas empresas teriam se encontrado na última semana, segundo a Blooomberg. O presidente da Time Warner, Jeff Bewkes, estaria disposto a vender a empresa se receber uma oferta justa. Em 2014, Bewkes rejeitou uma oferta de mais de 75 bilhões de dólares do grupo de mídia Fox, do empresário Rupert Murdoch. A aquisição faria parte da estratégia da AT&T de expandir seus negócios de mídia e entretenimento – seria o maior negócio da empresa em 10 anos, após a compra da DirecTV no ano passado por 48,5 bilhões de dólares.

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Didi global

O presidente do aplicativo de transporte chinês Didi, Jean Liu, afirmou que a empresa vai expandir seus negócios a nível mundial. “Nós vamos jogar um jogo global”, disse Liu. Avaliado em 35 bilhões de dólares, o Didi já praticamente aniquilou a concorrência na China, seu principal mercado, ao adquirir as operações da filial chinesa da rival Uber, há três meses.

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Microsoft sobe

A empresa de tecnologia Microsoft teve resultados acima das expectativas no último trimestre. A companhia teve faturamento de 22,3 bilhões, 6 bilhões a mais que o esperado. O destaque ficou para seu serviço de nuvem – a plataforma Azure -, que cresceu 6,38% e teve faturamento de 6,3 bilhões. Com os resultados, as ações da companhia subiram 5,2%.

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