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Réu do caso Wikileaks deve ser julgado por corte militar

Bradley Manning é acusado de repassar centenas de milhares de documentos confidenciais ao Wikileaks

Almanza levou sua recomendação à autoridade judicial militar, que agora deverá decidir como proceder contra Manning (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 18h14.

Washington - O tenente-coronel Paul Almanza, responsável pela audiência sobre o caso do soldado americano Bradley Manning, acusado de repassar centenas de milhares de documentos confidenciais ao Wikileaks , recomendou nesta quinta-feira que o réu seja julgado por uma corte militar.

Almanza levou sua recomendação à autoridade judicial militar, que agora deverá decidir como proceder contra Manning, informou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

O tenente-coronel, que tinha até 16 de janeiro para divulgar suas conclusões, considerou que 'as acusações e as especificações estão (formuladas) de forma adequada e que existem motivos razoáveis para crer que o acusado cometeu os supostos delitos'.

Uma autoridade militar superior revisará agora o relatório apresentado por Almanza e determinará se o caso segue adiante em uma corte militar, mas o comunicado divulgado pelo Departamento de Defesa não especifica o prazo.

Manning, de 24 anos, é acusado de ajudar o inimigo tornando acessíveis documentos confidenciais que foram publicados na internet; roubo de bens públicos e documentos; divulgar informação relativa à defesa; fraude e outras atividades relacionadas com a informática e a violação do regulamento do programa de segurança de informação do Exército, entre outras acusações.

Se for declarado culpado de todas as acusações, Manning pode ser condenado à prisão perpétua.

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O tenente-coronel, que tinha até 16 de janeiro para divulgar suas conclusões, considerou que 'as acusações e as especificações estão (formuladas) de forma adequada e que existem motivos razoáveis para crer que o acusado cometeu os supostos delitos'.

Uma autoridade militar superior revisará agora o relatório apresentado por Almanza e determinará se o caso segue adiante em uma corte militar, mas o comunicado divulgado pelo Departamento de Defesa não especifica o prazo.

Manning, de 24 anos, é acusado de ajudar o inimigo tornando acessíveis documentos confidenciais que foram publicados na internet; roubo de bens públicos e documentos; divulgar informação relativa à defesa; fraude e outras atividades relacionadas com a informática e a violação do regulamento do programa de segurança de informação do Exército, entre outras acusações.

Se for declarado culpado de todas as acusações, Manning pode ser condenado à prisão perpétua.

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