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Restos humanos foram encontrados no "Costa Concórdia"

Busca começou na última terça-feira depois que a embarcação de 114.500 toneladas foi içada, na semana passada

O navio de cruzeiro "Costa Concordia", depois de ser endireitado, perto do porto de Giglio, em 18 de setembro de 2013 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 15h31.

Roma - Mergulhadores que procuram as duas últimas vítimas do acidente com o navio Costa Concordia, que naufragou na Itália , encontraram alguns ossos nesta quinta-feira no fundo do mar, aumentando as esperanças para seus parentes após 20 meses de espera.

Os ossos são presumivelmente humanos, declarou à AFP Francesca Maffini, porta-voz da agência de Defesa Civil, que está supervisionando as operações de busca.

"Eles estavam do exterior do navio, em uma parte do fundo do mar que ficou exposta quando a embarcação foi levantada", explicou.

No entanto, Maffini informou que nada pode ser confirmado sem um teste de DNA, que pode levar vários dias.

A busca começou na última terça-feira depois que a embarcação de 114.500 toneladas foi içada, na semana passada, na maior operação de resgate de um navio de passageiros após o naufrágio ocorrido no dia 13 de janeiro de 2012 na pequena ilha de Giglio.

Autoridades declararam acreditar que os dois corpos desaparecidos, da passageira italiana Maria Grazia Trecarichi e do garçom indiano Russel Rebello, poderiam ter ficado presos sob o casco do navio.

O marido de Trecarichi, Elio Vincenzi, e o irmão de Rebello, Kevin Rebello, visitaram a ilha várias vezes desde o incidente e são muito bem acolhidos pela comunidade quando aparecem.


A agência de notícias ANSA informou que os ossos foram encontrados perto do convés número 4 do navio. No convés número 4 se localizavam os botes salva-vidas e foi o local onde muitas das outras vítimas foram encontradas.

"A julgar pelo local onde eles foram encontrados, os restos podem ser das duas vítimas", declarou Franco Gabrielli, chefe da agência de Defesa Civil, a jornalistas na ilha.

O capitão da embarcação, Francesco Schettino, é julgado atualmente por homicídio culposo múltiplo, por abandonar o navio antes que todos os passageiros fossem retirados e por provocar grandes danos ambientais.

As audiências serão retomadas no dia 7 de outubro, com uma longa lista de testemunhas de acusação para depor.

Quatro outros membros da tripulação e um executivo da empresa Costa Crociere, proprietária do navio, já foram condenados, mas não precisarão ir para a prisão pela lei italiana, já que suas sentenças são menores de três anos.

A empresa Costa Crociere também não está mais envolvida no processo penal, após o pagamento de 1 milhão de euros (1,3 milhão de dólares) em multas e depois de aceitar a responsabilidade limitada por empregar os membros da tripulação acusados​​, embora esteja sendo processada por dezenas de sobreviventes através de tribunais civis.

O Costa Concordia se chocou contra algumas rochas perto da pequena ilha de Giglio, com 4.229 pessoas de 70 países a bordo, enquanto realizava uma manobra arriscada perto da costa.


O navio de 290 metros de comprimento, ao realizar uma manobra brusca, provocou um rombo enorme no seu casco, mas a ordem de evacuar só foi dada mais de uma hora depois do acidente - um atraso que se revelou fatal.

Passageiros desesperados foram obrigados a saltar nas águas geladas no escuro e a nadar até a praia ou rastejar para a parte exposta do casco para esperar ajuda, depois que alguns botes salva-vidas não funcionaram.

As vítimas do desastre incluíam uma italiana de cinco anos, uma garçonete peruana que deu seu colete salva-vidas a um passageiro, um músico húngaro que voltou para pegar seu precioso violino e dois americanos de Minnesota que acabaram muito distantes de suas férias de sonho.

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Roma - Mergulhadores que procuram as duas últimas vítimas do acidente com o navio Costa Concordia, que naufragou na Itália , encontraram alguns ossos nesta quinta-feira no fundo do mar, aumentando as esperanças para seus parentes após 20 meses de espera.

Os ossos são presumivelmente humanos, declarou à AFP Francesca Maffini, porta-voz da agência de Defesa Civil, que está supervisionando as operações de busca.

"Eles estavam do exterior do navio, em uma parte do fundo do mar que ficou exposta quando a embarcação foi levantada", explicou.

No entanto, Maffini informou que nada pode ser confirmado sem um teste de DNA, que pode levar vários dias.

A busca começou na última terça-feira depois que a embarcação de 114.500 toneladas foi içada, na semana passada, na maior operação de resgate de um navio de passageiros após o naufrágio ocorrido no dia 13 de janeiro de 2012 na pequena ilha de Giglio.

Autoridades declararam acreditar que os dois corpos desaparecidos, da passageira italiana Maria Grazia Trecarichi e do garçom indiano Russel Rebello, poderiam ter ficado presos sob o casco do navio.

O marido de Trecarichi, Elio Vincenzi, e o irmão de Rebello, Kevin Rebello, visitaram a ilha várias vezes desde o incidente e são muito bem acolhidos pela comunidade quando aparecem.


A agência de notícias ANSA informou que os ossos foram encontrados perto do convés número 4 do navio. No convés número 4 se localizavam os botes salva-vidas e foi o local onde muitas das outras vítimas foram encontradas.

"A julgar pelo local onde eles foram encontrados, os restos podem ser das duas vítimas", declarou Franco Gabrielli, chefe da agência de Defesa Civil, a jornalistas na ilha.

O capitão da embarcação, Francesco Schettino, é julgado atualmente por homicídio culposo múltiplo, por abandonar o navio antes que todos os passageiros fossem retirados e por provocar grandes danos ambientais.

As audiências serão retomadas no dia 7 de outubro, com uma longa lista de testemunhas de acusação para depor.

Quatro outros membros da tripulação e um executivo da empresa Costa Crociere, proprietária do navio, já foram condenados, mas não precisarão ir para a prisão pela lei italiana, já que suas sentenças são menores de três anos.

A empresa Costa Crociere também não está mais envolvida no processo penal, após o pagamento de 1 milhão de euros (1,3 milhão de dólares) em multas e depois de aceitar a responsabilidade limitada por empregar os membros da tripulação acusados​​, embora esteja sendo processada por dezenas de sobreviventes através de tribunais civis.

O Costa Concordia se chocou contra algumas rochas perto da pequena ilha de Giglio, com 4.229 pessoas de 70 países a bordo, enquanto realizava uma manobra arriscada perto da costa.


O navio de 290 metros de comprimento, ao realizar uma manobra brusca, provocou um rombo enorme no seu casco, mas a ordem de evacuar só foi dada mais de uma hora depois do acidente - um atraso que se revelou fatal.

Passageiros desesperados foram obrigados a saltar nas águas geladas no escuro e a nadar até a praia ou rastejar para a parte exposta do casco para esperar ajuda, depois que alguns botes salva-vidas não funcionaram.

As vítimas do desastre incluíam uma italiana de cinco anos, uma garçonete peruana que deu seu colete salva-vidas a um passageiro, um músico húngaro que voltou para pegar seu precioso violino e dois americanos de Minnesota que acabaram muito distantes de suas férias de sonho.

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