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Republicanos prometem combate à imigração ilegal

Segundo pré-candidatos, povo americano está frustrado e irritado com a ineficiência do sistema migratório

Donald Trump responde a pergunta em debate na TV realizado em Cleveland (REUTERS/Brian Snyder)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 09h01.

Os pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos prometeram na noite desta quinta-feira que protegerão a fronteira e reduzirão a imigração ilegal quando chegarem à Casa Branca.

Durante o debate na TV realizado em Cleveland, os dez pré-candidatos melhor posicionados nas pesquisas advertiram que o povo americano está frustrado e irritado com a ineficiência do sistema migratório.

"Há organizações criminosas penetrando em nossas fronteiras do sudoeste e precisamos fazer algo a este respeito", disse o governador do Wisconsin, Scott Walker, que se chegar à Casa Branca vai "garantir as fronteiras, e não uma anistia geral (para os imigrantes ilegais), mas uma anistia legal que dá prioridade aos americanos".

Jeb Bush, ex-governador da Flórida e cuja esposa é mexicana, enviou uma mensagem aos imigrantes ilegais: "o próximo presidente americano deve proteger a fronteira", mas para solucionar "o problema de una vez por todas" os imigrantes sem documentos precisam ter "um caminho para obter o status legal, mas sem anistia".

O magnata Donald Trump, conhecido por suas polêmicas críticas ao sistema migratório, reafirmou sua promessa de construir um muro entre México e Estados Unidos para deter o fluxo de imigrantes ilegais.

"Precisamos construir um muro e isto deve ser feito rapidamente", disse Trump, que defendeu a deportação de 11 milhões de pessoas vivem ilegalmente nos Estados Unidos.

"Não me importo em ter uma porta bela e grande neste muro para que as pessoas possam entrar legalmente, mas precisamos construir o muro, manter os ilegais fora".

Trump afirmou, em junho passado, que entre os mexicanos que entram ilegalmente no país estão narcotraficantes, criminosos e estupradores.

O magnata, líder nas pesquisas entre os pré-candidatos republicanos, causou polêmica logo no início do debate, ao admitir uma candidatura independente caso não receba a indicação do partido.

"Não me comprometerei neste momento", disse Trump, sob vaias, dando a entender que concorreria como candidato independente.

A afirmação provocou uma brusca troca de farpas com o senador Rand Paul, que disparou: "você já está garantindo a sua indicação porque tem o costume de comprar políticos".

Ao que Trump respondeu: "é isso, já lhe dei muito dinheiro".

Sobre seus polêmicos comentários contra as mulheres, Trump disse que "o grande problema deste país é ser politicamente correto". "Sinceramente, não tenho tempo para a correção política total".

Trump já tinha sido o principal alvo dos outros sete pré-candidatos republicanos, que participaram de um debate vespertino entre os menos "ranqueados" nas pesquisas.

No evento prévio ao debate principal, Carly Fiorina, ex-presidente do grupo Hewllet-Packard, disse que Trump lidera as pesquisas porque "explora a raiva" que os eleitores sentem dos políticos, mas é alguém que não sustenta a própria opinião.

"Mudou de opinião sobre a anistia (aos imigrantes ilegais), seguro de saúde e aborto. Gostaria de saber sobre que princípios vai governar" - questionou.

O ex-governador do Texas, Rick Perry, acusou Trump de não ter credenciais conservadoras, recordando que há uma década o magnata apoiava um sistema universal de saúde, algo execrado pelos republicanos.

O presidente Obama também foi criticado, por sua falta de ação contra o grupo Estado Islâmico.

Obama e Clinton "estão trabalhando duro para trocar o sonho americano pelo pesadelo europeu", disse o governador da Louisiana, Bobby Jindal.

O senador Lindsey Graham dirigiu suas baterias a Hillary Clinton, afirmando que a ex-secretária de Estado "representa um terceiro mandato de uma presidência falida".

"Se não mudarmos as políticas de Barack Obama não conseguiremos impulsionar esta economia e jamais estaremos seguros".

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Os pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos prometeram na noite desta quinta-feira que protegerão a fronteira e reduzirão a imigração ilegal quando chegarem à Casa Branca.

Durante o debate na TV realizado em Cleveland, os dez pré-candidatos melhor posicionados nas pesquisas advertiram que o povo americano está frustrado e irritado com a ineficiência do sistema migratório.

"Há organizações criminosas penetrando em nossas fronteiras do sudoeste e precisamos fazer algo a este respeito", disse o governador do Wisconsin, Scott Walker, que se chegar à Casa Branca vai "garantir as fronteiras, e não uma anistia geral (para os imigrantes ilegais), mas uma anistia legal que dá prioridade aos americanos".

Jeb Bush, ex-governador da Flórida e cuja esposa é mexicana, enviou uma mensagem aos imigrantes ilegais: "o próximo presidente americano deve proteger a fronteira", mas para solucionar "o problema de una vez por todas" os imigrantes sem documentos precisam ter "um caminho para obter o status legal, mas sem anistia".

O magnata Donald Trump, conhecido por suas polêmicas críticas ao sistema migratório, reafirmou sua promessa de construir um muro entre México e Estados Unidos para deter o fluxo de imigrantes ilegais.

"Precisamos construir um muro e isto deve ser feito rapidamente", disse Trump, que defendeu a deportação de 11 milhões de pessoas vivem ilegalmente nos Estados Unidos.

"Não me importo em ter uma porta bela e grande neste muro para que as pessoas possam entrar legalmente, mas precisamos construir o muro, manter os ilegais fora".

Trump afirmou, em junho passado, que entre os mexicanos que entram ilegalmente no país estão narcotraficantes, criminosos e estupradores.

O magnata, líder nas pesquisas entre os pré-candidatos republicanos, causou polêmica logo no início do debate, ao admitir uma candidatura independente caso não receba a indicação do partido.

"Não me comprometerei neste momento", disse Trump, sob vaias, dando a entender que concorreria como candidato independente.

A afirmação provocou uma brusca troca de farpas com o senador Rand Paul, que disparou: "você já está garantindo a sua indicação porque tem o costume de comprar políticos".

Ao que Trump respondeu: "é isso, já lhe dei muito dinheiro".

Sobre seus polêmicos comentários contra as mulheres, Trump disse que "o grande problema deste país é ser politicamente correto". "Sinceramente, não tenho tempo para a correção política total".

Trump já tinha sido o principal alvo dos outros sete pré-candidatos republicanos, que participaram de um debate vespertino entre os menos "ranqueados" nas pesquisas.

No evento prévio ao debate principal, Carly Fiorina, ex-presidente do grupo Hewllet-Packard, disse que Trump lidera as pesquisas porque "explora a raiva" que os eleitores sentem dos políticos, mas é alguém que não sustenta a própria opinião.

"Mudou de opinião sobre a anistia (aos imigrantes ilegais), seguro de saúde e aborto. Gostaria de saber sobre que princípios vai governar" - questionou.

O ex-governador do Texas, Rick Perry, acusou Trump de não ter credenciais conservadoras, recordando que há uma década o magnata apoiava um sistema universal de saúde, algo execrado pelos republicanos.

O presidente Obama também foi criticado, por sua falta de ação contra o grupo Estado Islâmico.

Obama e Clinton "estão trabalhando duro para trocar o sonho americano pelo pesadelo europeu", disse o governador da Louisiana, Bobby Jindal.

O senador Lindsey Graham dirigiu suas baterias a Hillary Clinton, afirmando que a ex-secretária de Estado "representa um terceiro mandato de uma presidência falida".

"Se não mudarmos as políticas de Barack Obama não conseguiremos impulsionar esta economia e jamais estaremos seguros".

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