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Republicano quer discutir impostos com Obama

Líder do partido republicano na Câmara quer garantir que cortes de impostos sejam mantidos para os próximos anos

O republicano John Boehner deve ser o próximo presidente da Câmara dos EUA (Mark Wilson/Getty Images)

O republicano John Boehner deve ser o próximo presidente da Câmara dos EUA (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2010 às 18h10.

Washington - O republicano John Boehner, que deve assumir a presidência da Câmara dos Representantes, após a vitória nas legislativas, prometeu nesta quarta-feira pressionar o presidente Barack Obama sobre a questão tributária, durante reunião em meados de novembro.

"Acredito que prolongar as taxas de impostos atuais e torná-las permanentes vai reduzir as incertezas na América e ajudar as pequenas empresas a criar novos empregos", disse Boehner, informando que ele esperava mencionar o assunto durante um encontro com o presidente na Casa Branca no dia 18 de novembro.

O republicano, que vai suceder a democrata Nancy Pelosi na presidência da Câmara, igualmente informou que seu partido esperava obter um congelamento das contratações do governo e dos salários de seus funcionários.

Enquanto isso, os parlamentares se preparam para começar na próxima semana a sessão do Congresso de fim de mandato, conhecida como "lame duck session", até janeiro. Esta deve estudar principalmente a prorrogação dos benefícios fiscais votados em 2001 e 2003, durante a administração Bush e que expiram em janeiro.

Se um acordo não for atingido, todos os americanos verão seus impostos aumentar em 2011.

A maioria dos democratas diz querer prorrogar os benefícios fiscais, excetuando os americanos mais ricos. Desejando reservar este dispositivo para o futuro às famílias ganhando menos de 250 mil dólares por ano, eles estimam que um prolongamento das reduções para os mais ricos custaria 700 bilhões de dólares em 10 anos, aumentando os déficits do país.

O presidente Obama mencionou recentemente a possibilidade de um compromisso sobre a questão, com uma possível extensão provisória dos benefícios para os mais ricos em troca de uma perenização das reduções para os outros.

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