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Reprovação de Bachelet atinge nível recorde, mostra pesquisa

A reprovação da presidente do Chile alcançou o patamar inédito de 70%, enquanto o governo reduz o programa de reformas e enfrenta uma lentidão na economia


	A presidente do Chile, Michelle Bachelet: a taxa de rejeição a Bachelet aumentou em relação aos 68% de junho
 (Gary Cameron/Reuters)

A presidente do Chile, Michelle Bachelet: a taxa de rejeição a Bachelet aumentou em relação aos 68% de junho (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 17h25.

Santiago- A reprovação da presidente do Chile, Michelle Bachelet, alcançou o patamar inédito de 70 por cento em julho, enquanto seu governo reduz o programa de reformas e enfrenta uma lentidão na economia, mostrou uma pesquisa de opinião nesta segunda-feira.

A taxa de rejeição a Bachelet aumentou em relação aos 68 por cento de junho, de acordo com a consultoria GfK Adimark. Foi a pior cifra de qualquer mandatário desde que a Adimark iniciou os levantamentos do tipo em 2006.

A taxa de aprovação da presidente caiu para 26 por cento em julho, ante 27 por cento em junho.

"Em julho, a distância que vimos entre o governo e seus cidadãos nos últimos 12 meses se aprofundou, e isso vem se intensificando desde o começo deste ano", declarou a empresa em seu relatório.

A esquerdista Bachelet liderou o Chile, maior exportador de cobre do mundo, entre 2006 e 2010, e iniciou seu segundo mandato em março de 2014.

Embora tivesse um índice de aprovação de 54 por cento no início do mandato, a mandatária desagradou os chilenos à medida que o crescimento econômico lento e escândalos envolvendo financiamentos de campanha e até seu filho e sua nora eclipsaram sua mensagem de enfrentamento da desigualdade profunda.

Julho representou a primeira vez desde que Bachelet voltou ao poder em que mais chilenos disseram se identificar com a "oposição ao governo" (34 por cento) do que com o governo (32 por cento). Mas a oposição está dividida e seu principal bloco, a direitista Alianza, tem taxas de aprovação ainda mais baixas.

A pesquisa da Adimark entrevistou 1.015 pessoas entre 8 e 30 de julho, com uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais.

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