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Representantes locais da periferia de Paris protestam nus

Objetivo da ação foi denunciar a redução das contribuições do Estado francês aos governos locais

Protesto na ilha de Saint Denis, na França: representantes locais tiraram a roupa ao grito de "Basta, basta de austeridade" (Eliot Blondet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2014 às 15h25.

Paris - Representantes municipais dos subúrbios da classe trabalhadora de Paris posaram simbolicamente neste sábado com roupas íntimas para denunciar a redução das contribuições do Estado francês aos governos locais.

Diante da prefeitura da ilha de Saint Denis, ao norte da capital francesa, e apesar de um frio considerável, 22 representantes locais tiraram a roupa ao grito de "Basta, basta de austeridade".

"O objetivo é mostrar a extrema dificuldade sofrida pelas localidades pequenas. O Estado vai reduzir as dotações e as cidades mais pobres vão pagar o pato", lamentou o prefeito ecologista Michel Bourgain.

Antes de mostrar um cartaz que dizia "À poil contre l'austérite" ("nu contra a austeridade"), todos posaram em uma primeira fotografia vestidos, e carregando a faixa tricolor distintiva do cargo do prefeito.

Os orçamentos para as coletividades territoriais (prefeituras, departamentos e regiões) vai ser reduzido em 11 bilhões de euros até 2017, a um ritmo de 3,7 bilhões por ano, dentro do programa de economia apresentado pelo governo socialista para enfrentar o déficit público.

Esta queda provocou a indignação de muitos representantes municipais, principalmente de prefeitos ecologistas e comunistas dos subúrbios, que consideram que a população de suas localidades, de renda modesta, dependem mais do que outras das ajudas do Estado.

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Diante da prefeitura da ilha de Saint Denis, ao norte da capital francesa, e apesar de um frio considerável, 22 representantes locais tiraram a roupa ao grito de "Basta, basta de austeridade".

"O objetivo é mostrar a extrema dificuldade sofrida pelas localidades pequenas. O Estado vai reduzir as dotações e as cidades mais pobres vão pagar o pato", lamentou o prefeito ecologista Michel Bourgain.

Antes de mostrar um cartaz que dizia "À poil contre l'austérite" ("nu contra a austeridade"), todos posaram em uma primeira fotografia vestidos, e carregando a faixa tricolor distintiva do cargo do prefeito.

Os orçamentos para as coletividades territoriais (prefeituras, departamentos e regiões) vai ser reduzido em 11 bilhões de euros até 2017, a um ritmo de 3,7 bilhões por ano, dentro do programa de economia apresentado pelo governo socialista para enfrentar o déficit público.

Esta queda provocou a indignação de muitos representantes municipais, principalmente de prefeitos ecologistas e comunistas dos subúrbios, que consideram que a população de suas localidades, de renda modesta, dependem mais do que outras das ajudas do Estado.

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