Renzi quer ser o último presidente a discursar ao Senado
Matteo Renzi, líder do novo governo de coalizão na Itália, declarou que quer ser o último primeiro-ministro a se dirigir ao Senado
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 12h52.
Roma - O líder do novo governo de coalizão na Itália , Matteo Renzi, declarou nesta segunda-feira no Senado que quer ser o último primeiro-ministro a se dirigir a essa câmara, já que sua intenção é eliminá-la durante seu governo, que segundo ele será o "da mudança".
Renzi falou hoje durante uma hora e dez minutos na câmara alta para tomar posse e reafirmou sua intenção de reformar o Parlamento, ao dizer que quer ser "o último primeiro-ministro a lhes pedir confiança".
O Senado precisará abordar sua própria supressão no mês de março porque, segundo explicou Renzi em seu primeiro discurso na sede parlamentar, é o "primeiro passo para recuperar a credibilidade".
O líder do Partido Democrata e ex-prefeito de Florença pronunciou seu discurso à câmara alta para apresentar as linhas de seu projeto reformista "urgente", como a Economia, a reforma da Administração Pública e a Educação.
"Governar até 2018 faz sentido se for levada em conta a necessidade urgente das medidas a realizar para favorecer uma mudança na Itália. O sentido da urgência é um elemento central" do projeto, defendeu.
Sobre a política trabalhista, Renzi argumentou que o contato com a realidade dos cidadãos é o único modo de abreviar uma situação "cruel e devastadora".
Nesse sentido, propôs medidas concretas e "inovadoras" para as próximas semanas, que se traduzirão em fatos em março.
"Quem entrou em uma fábrica ou se reuniu com os trabalhadores sabe bem que o desemprego não é só um número: representa um indicador de uma situação cruel e devastadora, que requer uma mudança radical na política econômica", disse.
A situação - ressaltou - ele abordará com o ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, de maneira profunda para estabelecer um roteiro concreto para as próximas semanas.
Além disso, Renzi voltou a prometer "rapidez" em suas reformas e reafirmou sua vontade de pôr fim aos obstáculos burocráticos, que freiam o país apesar de ser "um dos mais atraentes para os investidores estrangeiros".
"Enquanto as pequenas e médias empresas dos Estados Unidos e Israel vivem, crescem e morrem em uma dimensão extraordinariamente inovadora, nós permanecemos quietos, em uma situação emperrada pelos impedimentos burocráticos que fazem com que para abrir qualquer negócio a espera seja bíblica", criticou.
Junho, por outro lado, será o mês da reforma de uma Justiça que "equipara um simples roubo a um acidente de trânsito provocado por uma pessoa embriagada ao volante".
Renzi explicou que sua gestão será transparente porque "é necessário coragem para publicar claramente o objetivo de cada centavo gasto pela Administração Pública" através de "um mecanismo revolucionário" com o qual cada cidadão possa verificar no quê é usado o dinheiro público.
Roma - O líder do novo governo de coalizão na Itália , Matteo Renzi, declarou nesta segunda-feira no Senado que quer ser o último primeiro-ministro a se dirigir a essa câmara, já que sua intenção é eliminá-la durante seu governo, que segundo ele será o "da mudança".
Renzi falou hoje durante uma hora e dez minutos na câmara alta para tomar posse e reafirmou sua intenção de reformar o Parlamento, ao dizer que quer ser "o último primeiro-ministro a lhes pedir confiança".
O Senado precisará abordar sua própria supressão no mês de março porque, segundo explicou Renzi em seu primeiro discurso na sede parlamentar, é o "primeiro passo para recuperar a credibilidade".
O líder do Partido Democrata e ex-prefeito de Florença pronunciou seu discurso à câmara alta para apresentar as linhas de seu projeto reformista "urgente", como a Economia, a reforma da Administração Pública e a Educação.
"Governar até 2018 faz sentido se for levada em conta a necessidade urgente das medidas a realizar para favorecer uma mudança na Itália. O sentido da urgência é um elemento central" do projeto, defendeu.
Sobre a política trabalhista, Renzi argumentou que o contato com a realidade dos cidadãos é o único modo de abreviar uma situação "cruel e devastadora".
Nesse sentido, propôs medidas concretas e "inovadoras" para as próximas semanas, que se traduzirão em fatos em março.
"Quem entrou em uma fábrica ou se reuniu com os trabalhadores sabe bem que o desemprego não é só um número: representa um indicador de uma situação cruel e devastadora, que requer uma mudança radical na política econômica", disse.
A situação - ressaltou - ele abordará com o ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, de maneira profunda para estabelecer um roteiro concreto para as próximas semanas.
Além disso, Renzi voltou a prometer "rapidez" em suas reformas e reafirmou sua vontade de pôr fim aos obstáculos burocráticos, que freiam o país apesar de ser "um dos mais atraentes para os investidores estrangeiros".
"Enquanto as pequenas e médias empresas dos Estados Unidos e Israel vivem, crescem e morrem em uma dimensão extraordinariamente inovadora, nós permanecemos quietos, em uma situação emperrada pelos impedimentos burocráticos que fazem com que para abrir qualquer negócio a espera seja bíblica", criticou.
Junho, por outro lado, será o mês da reforma de uma Justiça que "equipara um simples roubo a um acidente de trânsito provocado por uma pessoa embriagada ao volante".
Renzi explicou que sua gestão será transparente porque "é necessário coragem para publicar claramente o objetivo de cada centavo gasto pela Administração Pública" através de "um mecanismo revolucionário" com o qual cada cidadão possa verificar no quê é usado o dinheiro público.