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Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 13h25.
Oslo - A remoção de armas químicas da Síria pode demorar um pouco por causa das dificuldades de fazer a operação em meio à guerra, disse nesta segunda-feira o chefe da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq).
No entanto, qualquer atraso deve ser pequeno, e o prazo de meados do ano que vem para destruir as armas continua realista, disse Ahmet Uzumcu, da Opaq, agência encarregada de supervisionar a destruição do arsenal químico sírio.
As armas mais perigosas têm que ser removidas por volta do dia 31 dezembro. Armas de uma segunda categoria têm que ser removidas por volta de 5 de fevereiro.
"Por conta das circunstâncias do país, vai ser difícil seguir esse cronograma", afirmou Uzumcu à imprensa, em Oslo, onde ele vai receber o Prêmio Nobel da Paz de 2013 nesta quinta-feira.
"Queremos cumprir cronogramas muito exigentes, e estou confiante de que o prazo final de fim de junho de 2014 (para destruir as armas) será cumprido", disse.
Ele afirmou que as dificuldades encontradas na Síria incluem segurança, particularmente em estradas secundárias e de acesso a instalações, e o exigente processo de verificação, que requer a cooperação do governo.
Mesmo assim, ele disse que a primeira parte das armas pode ser removida até meados de janeiro. A segunda parte pode sair com uns dias de atraso. As armas serão retiradas da Síria em embarcações.