Remessas de empresas estrangeiras à Europa preocupam Brasil
A fuga de capitais soma US$ 34,19 bilhões nos últimos 12 meses, mas ainda não supera a entrada de dólares atraídos pelos altos juros do país, afirma o Valor Econômico
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2011 às 12h36.
Brasília As remessas das empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil para suas matrizes na Europa, que somaram US$ 34,19 bilhões nos últimos 12 meses, preocupam o Banco Central e podem pôr em risco futuros investimentos, informou nesta quarta-feira o jornal Valor Econômico.
Segundo a publicação, essa "fuga de capitais" ainda não supera a entrada de dólares atraídos pelos altos juros do país, mas pode ter efeitos "indesejáveis" em termos de investimentos, especialmente em áreas estratégicas como as telecomunicações.
Devido à atual turbulência, esse setor foi considerado pelo governo como um dos mais "sensíveis", visto que é dominado por capitais da Espanha, Itália e Portugal, países que sofrem com especial rigor os efeitos da crise financeira global, indica o Valor.
O jornal acrescenta que um dos temores do Executivo é que o aumento das remessas das empresas estrangeiras ponha em risco os recursos necessários para desenvolver o Plano Nacional de Banda Larga, que prevê investimentos de US$ 70 bilhões entre 2012 e 2016.
Por meio do plano, o governo almeja aprofundar seus programas de inclusão digital e expandir os serviços de banda larga para todos os municípios do país.
De acordo com fontes do governo consultadas pelo "Valor", também há temores de que o aumento das remessas, até agora mais intenso nas telecomunicações, chegue também a outras empresas de serviços e inclusive ao setor produtivo.
Nesse sentido, o jornal aponta que a recente decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros de 12,5% para 12% foi influenciada por essa situação.
Segundo disseram as fontes da publicação, a redução dos juros foi adotada de maneira preventiva e com o fim de se antecipar a um possível agravamento da crise econômica mundial.
Brasília As remessas das empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil para suas matrizes na Europa, que somaram US$ 34,19 bilhões nos últimos 12 meses, preocupam o Banco Central e podem pôr em risco futuros investimentos, informou nesta quarta-feira o jornal Valor Econômico.
Segundo a publicação, essa "fuga de capitais" ainda não supera a entrada de dólares atraídos pelos altos juros do país, mas pode ter efeitos "indesejáveis" em termos de investimentos, especialmente em áreas estratégicas como as telecomunicações.
Devido à atual turbulência, esse setor foi considerado pelo governo como um dos mais "sensíveis", visto que é dominado por capitais da Espanha, Itália e Portugal, países que sofrem com especial rigor os efeitos da crise financeira global, indica o Valor.
O jornal acrescenta que um dos temores do Executivo é que o aumento das remessas das empresas estrangeiras ponha em risco os recursos necessários para desenvolver o Plano Nacional de Banda Larga, que prevê investimentos de US$ 70 bilhões entre 2012 e 2016.
Por meio do plano, o governo almeja aprofundar seus programas de inclusão digital e expandir os serviços de banda larga para todos os municípios do país.
De acordo com fontes do governo consultadas pelo "Valor", também há temores de que o aumento das remessas, até agora mais intenso nas telecomunicações, chegue também a outras empresas de serviços e inclusive ao setor produtivo.
Nesse sentido, o jornal aponta que a recente decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros de 12,5% para 12% foi influenciada por essa situação.
Segundo disseram as fontes da publicação, a redução dos juros foi adotada de maneira preventiva e com o fim de se antecipar a um possível agravamento da crise econômica mundial.