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Relembre os ataques terroristas na Europa desde 2014

Na noite de quinta-feira, a França sofreu mais um ataque, que deixou ao menos 84 pessoas mortas e dezenas de feridos


	Ataques: na noite de quinta-feira, a França sofreu mais um ataque, que deixou ao menos 84 pessoas mortas e dezenas de feridos
 (Getty Images)

Ataques: na noite de quinta-feira, a França sofreu mais um ataque, que deixou ao menos 84 pessoas mortas e dezenas de feridos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 12h44.

Um ataque com um caminhão que avançou sobre uma multidão deixou ao menos 84 pessoas mortas e dezenas de feridos durante a comemoração do feriado do Dia da Bastilha, na cidade francesa de Nice, na noite de quinta-feira, no que o presidente francês, François Hollande, definiu como ato terrorista.

O motorista foi identificado por fontes da polícia como Mohamed Lahouaiej Bouhlel, um cidadão francês de 31 anos nascido na Tunísia.

Ele não estava na lista de suspeitos dos serviços de inteligência da França, mas era conhecido da polícia por sua ligação com crimes comuns, como roubos, informou a fonte.

A França já estava em estado de emergência decretado em novembro, depois que atiradores e homens-bomba do Estado Islâmico atacaram locais de entretenimento em Paris matando 130 pessoas, no ataque mais violento de uma série recente.

Veja abaixo alguns dos ataques mortais realizados por militantes na Europa ao longo dos dois últimos anos:  

24 de maio de 2014 – Quatro pessoas são mortas durante um ataque a tiros no Museu Judaico no centro de Bruxelas. O agressor era o cidadão francês Mehdi Nemmouche, de 29 anos, mais tarde preso em Marselha, na França. Extraditado, ele aguarda julgamento naBélgica.

7 a 9 de janeiro de 2015 – Dois militantes islâmicos invadem uma reunião editorial do semanário satírico francês Charlie Hebdo no dia 7 de janeiro e abrem fogo, matando 17 pessoas. Outro militante mata uma policial no dia seguinte e faz reféns em um supermercado em 9 de janeiro, matando quatro pessoas antes de ser morto a tiros pela polícia. Os ataquesdesencadeiam um movimento global de solidariedade com o slogan "Je Suis Charlie".

10 de outubro de 2015 – Duas bombas explodem com segundos de intervalo em um comíciode ativistas pró-curdos e grupos civis perto da principal estação de trem de Ancara, matando 102 pessoas. A Turquia atribui o ataque a dois homens-bomba pertencentes a uma célula do Estado Islâmico do sudeste do país.

13 de novembro de 2015 – Paris é abalada por ataques múltiplos e quase simultâneos a locaisde entretenimento em toda a cidade, nos quais 130 pessoas são mortas e 368 ficam feridas. O Estado Islâmico assume a responsabilidade. Dois dos 10 perpetradores conhecidos eram cidadãos belgas e três outros eram franceses.

12 de janeiro de 2016 – Um homem-bomba do Estado Islâmico que entrou na Turquia como refugiado sírio se explode entre grupos de turistas no centro histórico de Istambul, matando 12 alemães e ferindo gravemente vários outros estrangeiros.

19 de março de 2016 – Um homem-bomba se explode na rua Istiklal, centro comercial mais popular de Istambul, matando três turistas israelenses e um iraniano. O ministro do Interior diz que o suicida era um membro turco do Estado Islâmico.

22 de março de 2016 – Três homens-bomba do Estado Islâmico, todos cidadãos belgas, se explodem no aeroporto de Bruxelas e em um trem do metrô da capital belga, matando 32 pessoas. A polícia belga descobre elos com os atentados de novembro em Paris.

14 de junho de 2016 – Um francês de origem marroquina mata um comandante da polícia a facadas do lado de fora de sua casa em um subúrbio de Paris e sua companheira, que também trabalhava para a corporação. Durante um cerco, o agressor diz a investigadores da polícia que respondia a um apelo do Estado Islâmico.

28 de junho de 2016 – Quarenta e cinco pessoas são mortas e centenas ficam feridas quando três militantes abrem fogo do lado de fora do terminal internacional do aeroporto Ataturk, em Istambul. Dois deles entram no edifício e se explodem, e o terceiro detona explosivos naentrada. A Turquia culpa militantes do Estado Islâmico de países da ex-União Soviética pela concepção do ataque.

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