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Relação etanol/gasolina é a menor desde junho de 2011

A relação entre o preço médio do combustível derivado da cana-de-açúcar e o valor médio da gasolina atingiu 65,93% na segunda semana de novembro

Combustíveis: o coordenador do IPC da Fipe, Rafael Costa Lima, disse que não há sinais de que a relação venha a sair desse patamar no curto prazo (SXC.Hu)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 13h10.

São Paulo - Abastecer o veículo com etanol segue mais vantajoso para o consumidor da capital paulista, segundo divulgou nesta quarta-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A relação entre o preço médio do combustível derivado da cana-de-açúcar e o valor médio da gasolina atingiu 65,93% na segunda semana de novembro. Trata-se do porcentual mais baixo desde a terceira semana de junho de 2011, quando a relação foi de 65,70%.

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso na comparação com a gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe, Rafael Costa Lima, disse que não há sinais de que a relação venha a sair desse patamar no curto prazo. Ele explicou que houve alta da relação no fim do ano passado porque a safra da cana foi ruim e o açúcar estava em alta no mercado internacional.

"Inicialmente, a expectativa era de que a safra fosse ruim de novo este ano, o que não acabou acontecendo. Mas, como eu havia dito na semana passada, a relação não é assim tão significativa a ponto de fazer os consumidores correrem para os postos para abastecer com etanol."

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De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso na comparação com a gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe, Rafael Costa Lima, disse que não há sinais de que a relação venha a sair desse patamar no curto prazo. Ele explicou que houve alta da relação no fim do ano passado porque a safra da cana foi ruim e o açúcar estava em alta no mercado internacional.

"Inicialmente, a expectativa era de que a safra fosse ruim de novo este ano, o que não acabou acontecendo. Mas, como eu havia dito na semana passada, a relação não é assim tão significativa a ponto de fazer os consumidores correrem para os postos para abastecer com etanol."

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