Mundo

Reitor do CNE solicita auditoria de votos na Venezuela

O reitor do Conselho Nacional Eleitoral Vicente Díaz, ligado à oposição, solicitou a auditoria de 100% das cédulas, por causa da curta diferença nas eleições presidenciais


	O CNE anunciou que 78,71% dos 18,9 milhões de venezuelanos convocados às urnas votaram
 (REUTERS/Carlos Jasso)

O CNE anunciou que 78,71% dos 18,9 milhões de venezuelanos convocados às urnas votaram (REUTERS/Carlos Jasso)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 07h23.

Caracas- O reitor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela Vicente Díaz, ligado à oposição, solicitou a auditoria de 100% das cédulas que ficam depositadas em uma urna após o voto eletrônico, por causa da curta diferença que houve nas eleições presidenciais deste domingo.

O CNE anunciou que o candidato chavista, Nicolás Maduro, ganhou as eleições com 50,66% dos votos, 234.935 votos mais que o candidato da oposição, Henrique Capriles, que obteve 49,07%, apurados 99,12% dos votos.

Díaz pediu que "se faça a auditoria cidadã que sempre fizemos com 53% dos comprovantes de votos, que nesta oportunidade e dado que a diferença é de apenas 200.000 votos (...) deverão ser 100% das caixas dos comprovantes de voto".

O reitor disse que esse pedido não põe em dúvida os resultados divulgados pelo CNE, mas obedece à situação de um país "altamente polarizado".

O voto na Venezuela é realizado através de urnas eletrônicas que emitem uma cédula, depois de marcar o voto na máquina que é posteriormente introduzida em uma urna de papelão.

O CNE anunciou que 78,71% dos 18,9 milhões de venezuelanos convocados às urnas votaram.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEleiçõesHenrique CaprilesNicolás MaduroPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua