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Reintegração da reitoria da USP gera conflitos entre policiais e estudantes

Grupo de alunos que estava ocupando a reitoria resistiu e agrediu verbalmente os policiais. Ocupação durou uma semana

Os universitários querem garantias da USP de que não haverá processo administrativo contra os estudantes que participaram da ocupação (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 19h45.

Brasília – O processo de reintegração de posse da reitoria da Universidade de São Paulo ( USP ) gerou hoje (8) conflitos entre a Polícia Militar (PM) e estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (FFLCH), que ocupam o prédio há uma semana. Por volta das 5h20 desta manhã, cerca de 400 policiais do Batalhão de Choque tentaram retirar mais de 150 estudantes que estavam no local. Um grupo resistiu e agrediu verbalmente os policiais, que reagiram tentando contê-los.

A ocupação dos estudantes é motivada por uma campanha para que policiais militares não permaneçam no campus da universidade. A assessoria da PM informou que os policiais ficarão na reitoria até a saída de todos os estudantes. Os conflitos se intensificaram por volta das 6h da manhã. Alguns estudantes, segundo a assessoria, foram detidos momentaneamente.

Ontem (7), os estudantes que estavam acampados na USP decidiram, em assembleia, manter a ocupação do prédio da reitoria – que começou no dia 1º. A decisão foi tomada minutos antes do prazo dado pela Justiça para a desocupação do prédio sem o uso de força policial.

De acordo com a determinação judicial, os estudantes que pedem a saída da PM do campus deveriam ter deixado o prédio até as 23h de ontem. Por isso, com o descumprimento da decisão, a reintegração de posse ocorre com a ajuda da polícia.

Os universitários querem garantias da USP de que não haverá processo administrativo contra os estudantes que ocuparam o prédio da reitoria. Mas houve sinalizações da direção da universidade de que haverá processos contra os responsáveis por depredação do patrimônio da instituição.

Paralelamente, a administração da USP se comprometeu a incluir os alunos nos debates para o aperfeiçoamento do convênio com a Polícia Militar e rever os processos administrativos envolvendo os estudantes e funcionários. A polícia passou a fazer a segurança da universidade após a morte de um aluno em uma tentativa de assalto dentro do campus.

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Brasília – O processo de reintegração de posse da reitoria da Universidade de São Paulo ( USP ) gerou hoje (8) conflitos entre a Polícia Militar (PM) e estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (FFLCH), que ocupam o prédio há uma semana. Por volta das 5h20 desta manhã, cerca de 400 policiais do Batalhão de Choque tentaram retirar mais de 150 estudantes que estavam no local. Um grupo resistiu e agrediu verbalmente os policiais, que reagiram tentando contê-los.

A ocupação dos estudantes é motivada por uma campanha para que policiais militares não permaneçam no campus da universidade. A assessoria da PM informou que os policiais ficarão na reitoria até a saída de todos os estudantes. Os conflitos se intensificaram por volta das 6h da manhã. Alguns estudantes, segundo a assessoria, foram detidos momentaneamente.

Ontem (7), os estudantes que estavam acampados na USP decidiram, em assembleia, manter a ocupação do prédio da reitoria – que começou no dia 1º. A decisão foi tomada minutos antes do prazo dado pela Justiça para a desocupação do prédio sem o uso de força policial.

De acordo com a determinação judicial, os estudantes que pedem a saída da PM do campus deveriam ter deixado o prédio até as 23h de ontem. Por isso, com o descumprimento da decisão, a reintegração de posse ocorre com a ajuda da polícia.

Os universitários querem garantias da USP de que não haverá processo administrativo contra os estudantes que ocuparam o prédio da reitoria. Mas houve sinalizações da direção da universidade de que haverá processos contra os responsáveis por depredação do patrimônio da instituição.

Paralelamente, a administração da USP se comprometeu a incluir os alunos nos debates para o aperfeiçoamento do convênio com a Polícia Militar e rever os processos administrativos envolvendo os estudantes e funcionários. A polícia passou a fazer a segurança da universidade após a morte de um aluno em uma tentativa de assalto dentro do campus.

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