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Reino Unido voltará a pedir adiamento do Brexit à UE

Sem acordo aprovado, Reino Unido deve sair do grupo no dia 12 de abril

THERESA MAY: premiê solicitou na sexta-feira um novo adiamento do Brexit, para 30 de junho (Francois Lenoir/Reuters)

THERESA MAY: premiê solicitou na sexta-feira um novo adiamento do Brexit, para 30 de junho (Francois Lenoir/Reuters)

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AFP

Publicado em 2 de abril de 2019 às 15h00.

Última atualização em 2 de abril de 2019 às 15h23.

O Reino Unido pedirá outro adiamento do Brexit, para dar mais tempo ao Parlamento britânico para aprovar o acordo alcançado com a União Europeia, declarou nesta terça-feira, 2, a primeira-ministra britânica, Theresa May.

May também se ofereceu para se reunir com o líder do partido trabalhista de oposição, Jeremy Corbyn, para chegar a um acordo sobre um plano para acabar com a resistência dos deputados.

"Então precisaremos de uma extensão adicional do Artigo 50, um que seja o mais curto possível e que termine quando aprovarmos um acordo. E precisamos ser claros sobre para o quê serve tal extensão, para garantir que saiamos de maneira ordenada e no tempo certo", disse May em uma declaração televisionada a partir de seu gabinete em Downing Street.

"Hoje estou tomando ação para romper o impasse. Estou me oferecendo para sentar com o líder da oposição e tentar concordar sobre um plano sobre o qual nós dois nos ateríamos para garantir que deixemos a União Europeia e que o façamos com um acordo."

Após o fala da primeira-ministra britânica, o presidente do Conselho da UE, Donald Tusk reagiu dizendo que os líderes da União Europeia devem ter paciência com o Reino Unido durante a luta do país para encontrar um acordo para deixar o bloco.

"Mesmo se, depois de hoje, não soubermos qual será o resultado final, vamos ser pacientes", disse Tusk no Twitter.

Em março, May negociou um adiamento do Brexit em uma reunião do Conselho Europeu, órgão composto pelos líderes dos 27 países da União Europeia (UE). O Conselho permitiu que o Reino Unido a opção deixar o bloco no dia 22 de maio, com a condição de aprovar um acordo com o Parlamento até o dia 29 de março.  Como o governo não conseguiu a aprovação de um plano até a data, o país seria forçado a sair no próximo dia 12 de abril.

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