Mundo

Após EUA, Reino Unido veta eletrônicos em voos de seis países

A medida, assim como a adotada pelos Estados Unidos, obriga os passageiros a despachar aparelhos que sejam maiores do que um smartphone

Aparelhos: "A segurança dos cidadãos que viajam é nossa maior prioridade", disse o porta-voz (Brent Lewin/Bloomberg)

Aparelhos: "A segurança dos cidadãos que viajam é nossa maior prioridade", disse o porta-voz (Brent Lewin/Bloomberg)

E

EFE

Publicado em 21 de março de 2017 às 14h00.

Última atualização em 21 de março de 2017 às 14h27.

Londres - O governo do Reino Unido proibirá os passageiros de levarem computadores portáteis e outros aparelhos eletrônicos na bagagem de mão de certos voos diretos procedentes de seis países do Oriente Médio e da África, anunciou nesta terça-feira a residência oficial de Downing Street.

Em uma medida similar à já adotada pelos Estados Unidos, o Reino Unido obrigará o despacho desses computadores, telefones e tablets, que sejam maiores do que um smartphone, aos passageiros procedentes de Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia e Arábia Saudita.

"A segurança dos cidadãos que viajam é nossa maior prioridade. Por isso mantemos nossa segurança na aviação sob constante revisão e adotamos medidas que achamos necessárias, efetivas e proporcionais", afirmou o porta-voz do governo.

O Executivo de Londres "esteve em estreito contato com os Estados Unidos para compreender sua posição", segundo informou a mesma fonte oficial, que acrescentou que "as companhias aéreas afetadas foram notificadas sobre os novos requerimentos".

De acordo com estas novas disposições, os passageiros que embarcarem em voos com destino ao Reino Unido procedentes dos países citados, de maioria muçulmana, "não poderão levar na cabine nenhum telefone, computador portátil ou tablet que seja maior que um telefone celular ou um 'smartphone' de tamanho normal (ou seja, maior de 16 cm de comprimento, 9,3 cm de largura e 1,5 cm de espessura)".

Esses aparelhos eletrônicos terão que ser despachados pelos viajantes antes de se submeterem aos controles de segurança do aeroporto, enquanto continuarão sendo aplicadas as restrições frequentes que já devem ser acatadas no referente à bagagem de mão.

"As medidas de segurança adicionais podem ocasionar alguma alteração aos passageiros e aos voos, e compreendemos a frustração que isto ocasionará, mas nossa máxima prioridade será sempre manter a segurança dos cidadãos britânicos", acrescentou Downing Street.

As companhias aéreas britânicas que serão afetadas por essas medidas são British Airways (BA), Easyjet, Jet2.com, Monarch, Thomas Cook e Thomson, enquanto as estrangeiras são Turkish Airlines, Pegasus Airways, Atlas-Global Airlines, Middle East Airlines, Egyptair, Royal Jordanian, Tunis Air e Saudia.

O mesmo porta-voz do Executivo indicou que "as decisões destinadas a introduzir mudanças no regime de segurança da aviação não são tomadas superficialmente" e assegurou que o governo "jamais hesitaria na hora de adotar medidas para manter a segurança dos viajantes".

Acompanhe tudo sobre:AeroportosAviõesNotebooksReino UnidoTablets

Mais de Mundo

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país