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Reino Unido quer parceria com Brasil para preservação ambiental

Durante visita ao Cerrado, a ministra do Meio Ambiente do Reino Unido defendeu preservação com sustentabilidade

A ministra inglesa se disse preocupada com a destruição do Cerrado (Leonardo "Leguas" Carvalho/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 18h08.

São Jorge, Goiás – Em visita ao Brasil, a ministra do Meio Ambiente do Reino Unido, Caroline Spelman, afirmou hoje (6) que quer ampliar a parceria com o governo da presidenta Dilma Rousseff para reduzir a perda da biodiversidade brasileira.

Acompanhada de representantes da embaixada do Reino Unido no Brasil, Caroline conheceu o bioma Cerrado ao realizar uma trilha no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, em Goiás. “Entendo por que vocês querem proteger essas áreas. São mesmo muito bonitas”, disse.

Segundo ela, a maioria dos governos estrangeiros tem consciência de que é preciso investir na preservação de biomas brasileiros, mas a visita ao país serviu para “abrir os olhos” para o tamanho da biodiversidade na região.

A ministra manifestou preocupação com relação aos últimos dados de desmatamento do cerrado e afirmou que, caso a situação não se altere, é possível que o bioma seja completamente destruído até 2030. Para ela, a estratégia global precisa estar voltada para o crescimento com sustentabilidade.

“Podemos reverter a perda. É possível apresentar crescimento e se tornar verde”, assinalou. Na avaliação de Caroline, estratégias de preservação de biomas como a Floresta Amazônica têm permitido que o Brasil esteja no caminho do crescimento sustentável.

O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, acredita que a visita da ministra ao Cerrado, e não à tradicional Amazônia, representa a importância do bioma no cenário internacional.

“Este é um momento econômico importante. O Cerrado é visto pelo agrobusiness como um grande espaço para que o desenvolvimento aconteça”, disse o presidente da instituto. Ele destacou, entretanto, que não pode haver nenhum tipo de competição entre os biomas brasileiros. “Todos são importantes.”

De acordo com Mello, Reino Unido e Brasil já apresentam “um diálogo afinado” nas discussões internacionais sobre meio ambiente. A tarefa brasileira agora, segundo ele, é mostrar ao governo britânico como o país administra suas unidades de conservação.

Amanhã (7), a ministra visita o Rio de Janeiro, onde participa de um evento sobre a prevenção de desastres naturais. Na sexta-feira (8), ela retorna à Brasília, para discutir com autoridades brasileiras temas como economia verde, segurança alimentar e commodities agrícolas.

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São Jorge, Goiás – Em visita ao Brasil, a ministra do Meio Ambiente do Reino Unido, Caroline Spelman, afirmou hoje (6) que quer ampliar a parceria com o governo da presidenta Dilma Rousseff para reduzir a perda da biodiversidade brasileira.

Acompanhada de representantes da embaixada do Reino Unido no Brasil, Caroline conheceu o bioma Cerrado ao realizar uma trilha no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, em Goiás. “Entendo por que vocês querem proteger essas áreas. São mesmo muito bonitas”, disse.

Segundo ela, a maioria dos governos estrangeiros tem consciência de que é preciso investir na preservação de biomas brasileiros, mas a visita ao país serviu para “abrir os olhos” para o tamanho da biodiversidade na região.

A ministra manifestou preocupação com relação aos últimos dados de desmatamento do cerrado e afirmou que, caso a situação não se altere, é possível que o bioma seja completamente destruído até 2030. Para ela, a estratégia global precisa estar voltada para o crescimento com sustentabilidade.

“Podemos reverter a perda. É possível apresentar crescimento e se tornar verde”, assinalou. Na avaliação de Caroline, estratégias de preservação de biomas como a Floresta Amazônica têm permitido que o Brasil esteja no caminho do crescimento sustentável.

O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, acredita que a visita da ministra ao Cerrado, e não à tradicional Amazônia, representa a importância do bioma no cenário internacional.

“Este é um momento econômico importante. O Cerrado é visto pelo agrobusiness como um grande espaço para que o desenvolvimento aconteça”, disse o presidente da instituto. Ele destacou, entretanto, que não pode haver nenhum tipo de competição entre os biomas brasileiros. “Todos são importantes.”

De acordo com Mello, Reino Unido e Brasil já apresentam “um diálogo afinado” nas discussões internacionais sobre meio ambiente. A tarefa brasileira agora, segundo ele, é mostrar ao governo britânico como o país administra suas unidades de conservação.

Amanhã (7), a ministra visita o Rio de Janeiro, onde participa de um evento sobre a prevenção de desastres naturais. Na sexta-feira (8), ela retorna à Brasília, para discutir com autoridades brasileiras temas como economia verde, segurança alimentar e commodities agrícolas.

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