Reino Unido protegerá direito à autodeterminação de Malvinas
O território é reivindicado pela Argentina
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2013 às 11h01.
Londres - O governo britânico prometeu nesta quarta-feira a proteção do direito de autodeterminação dos habitantes das ilhas Malvinas e de Gibraltar, dois territórios reivindicados, respectivamente, por Argentina e Espanha, em um discurso solene lido pela rainha Elizabeth II.
O anúncio foi feito durante o chamado "Discurso do Trono", no qual a soberana apresenta com grande pompa na Câmara dos Lordes o programa legislativo do governo para a próxima sessão parlamentar.
"Meu governo irá garantir a segurança, a boa governança e o desenvolvimento dos territórios de ultramar, incluindo a proteção do direito dos habitantes das Falklands (malvinenses para os argentinos) e dos gibraltarinos de determinar seus futuros políticos", declarou a soberana.
Esta é a primeira vez em ao menos duas décadas que um governo britânico faz com que a rainha mencione a disputa de soberania com a Argentina pelas Malvinas.
A referência é feita num momento de tensão diplomática entre os dois países devido a este arquipélago do Atlântico Sul sob controle britânico desde 1833, que deu lugar a uma curta, mas sangrenta guerra em 1982.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, realiza há dois anos uma agressiva campanha internacional para exigir do Reino Unido um diálogo bilateral sobre o arquipélago sem a participação dos ilhéus, que em março votaram de forma esmagadora (99,8%) em um referendo a favor de continuar sendo um território de ultramar britânico.
O governo espanhol, por sua vez, exige há anos a soberania sobre Gibraltar, um estratégico enclave situado no sul da península ibérica, cedido pela Espanha ao Império Britânico em 1713 pelo Tratado de Utrecht.
As tensões entre a Espanha e o Reino Unido também aumentaram no ano passado, quando os dois países mantiveram uma forte disputa sobre os direitos de pesca ao redor do território.
Londres convocou em novembro o embaixador espanhol, Federico Trillo, para pedir a ele que a Espanha detivesse as "incursões provocadoras" em suas águas, após vários incidentes entre embarcações de ambos os países.
Londres - O governo britânico prometeu nesta quarta-feira a proteção do direito de autodeterminação dos habitantes das ilhas Malvinas e de Gibraltar, dois territórios reivindicados, respectivamente, por Argentina e Espanha, em um discurso solene lido pela rainha Elizabeth II.
O anúncio foi feito durante o chamado "Discurso do Trono", no qual a soberana apresenta com grande pompa na Câmara dos Lordes o programa legislativo do governo para a próxima sessão parlamentar.
"Meu governo irá garantir a segurança, a boa governança e o desenvolvimento dos territórios de ultramar, incluindo a proteção do direito dos habitantes das Falklands (malvinenses para os argentinos) e dos gibraltarinos de determinar seus futuros políticos", declarou a soberana.
Esta é a primeira vez em ao menos duas décadas que um governo britânico faz com que a rainha mencione a disputa de soberania com a Argentina pelas Malvinas.
A referência é feita num momento de tensão diplomática entre os dois países devido a este arquipélago do Atlântico Sul sob controle britânico desde 1833, que deu lugar a uma curta, mas sangrenta guerra em 1982.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, realiza há dois anos uma agressiva campanha internacional para exigir do Reino Unido um diálogo bilateral sobre o arquipélago sem a participação dos ilhéus, que em março votaram de forma esmagadora (99,8%) em um referendo a favor de continuar sendo um território de ultramar britânico.
O governo espanhol, por sua vez, exige há anos a soberania sobre Gibraltar, um estratégico enclave situado no sul da península ibérica, cedido pela Espanha ao Império Britânico em 1713 pelo Tratado de Utrecht.
As tensões entre a Espanha e o Reino Unido também aumentaram no ano passado, quando os dois países mantiveram uma forte disputa sobre os direitos de pesca ao redor do território.
Londres convocou em novembro o embaixador espanhol, Federico Trillo, para pedir a ele que a Espanha detivesse as "incursões provocadoras" em suas águas, após vários incidentes entre embarcações de ambos os países.