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Reino Unido pode apoiar EUA em caso de novo ataque químico sírio

EUA acusaram o Exército sírio de realizar um ataque em 4 de abril no qual dezenas de pessoas foram mortas por um gás venenoso

Boris Johnson: "se os americanos fossem forçados mais uma vez pelas ações do regime Assad... e nos pedissem para ajudar, seria difícil dizer não" (Leon Neal/Pool/Reuters)
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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2017 às 09h18.

Londres - O Reino Unido consideraria difícil recusar um pedido de assistência militar dos Estados Unidos se o presidente norte-americano, Donald Trump, decidir agir contra o presidente sírio , Bashar al-Assad, devido ao uso de armas químicas, disse o ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson.

Os EUA acusaram o Exército sírio de realizar um ataque em 4 de abril no qual dezenas de pessoas foram mortas por um gás venenoso e reagiram lançando mísseis de cruzeiro contra uma base aérea síria, dizendo que não irão tolerar que o governo Assad utilize armas químicas.

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O Reino Unido apoiou a reação norte-americana ao ataque químico, mas não se envolveu diretamente. Mas Johnson deu a entender que o governo britânico apoiaria Trump militarmente, se solicitado a fazê-lo, no caso de qualquer ataque futuro com armamento químico.

"Se os americanos fossem forçados mais uma vez pelas ações do regime Assad... e nos pedissem para ajudar, seria difícil dizer não", disse Johnson à rádio BBC.

O chanceler disse que ainda não se sabe se tal assistência militar pode precisar da permissão do Parlamento, que em 2013 votou contra o bombardeio a forças de Assad na Síria para impedi-las de empregar armas químicas.

O ataque de abril elevou as tensões entre potências ocidentais e a Rússia, que vem proporcionando apoio militar ao governo Assad.

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