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Reino Unido: Mais de um terço não quer tomar vacina da Pfizer contra covid

País foi o primeiro a aprovar vacina da Pfizer e diz que pretende iniciar imunização nesta semana. O problema: 48% acham que ela não será segura

Britânicos: principal preocupação das pessoas reticentes com a vacina é que ela não será segura (48%), diz pesquisa (Hannah McKay/Reuters)

Ligia Tuon

Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 09h45.

Última atualização em 7 de dezembro de 2020 às 11h08.

Primeiro país a aprovar a vacina da Pfizer/BioNTech contra covid-19, o Reino Unido anunciou que começaria a imunizar sua população amanhã (terça-feira), data chamada de "dia V" pelo ministro da Saúde britânico Matt Hancock. O problema: mais de um terço dos britânicos diz que não pretende participar desse plano.

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A principal preocupação das pessoas reticentes com a vacina é que ela não será segura (48%), não será eficaz (47%) ou poderá ter efeitos colaterais (55%), revela pesquisa do Instituto Opinium reproduzida nesta segunda-feira, 7, pelo jornal britânico The Independent.

A pesquisa revelou ainda que a maior parte dos britânicos achava que só teria acesso a uma vacina em abril do próximo ano.

A eficácia do imunizante Pfizer/BioNTech é de 95%, de acordo com cientistas. O antídoto seguiu meses de testes clínicos rigorosos e segurança, qualidade e eficácia comprovados, reintera a autoridade do setor de saúde britânica.

A Pfizer também aguarda o último aval das autoridades de saúde nos Estados Unidos, onde a vacinação também pode começar em dezembro. A vacina da Moderna, com eficácia de 94,5%, está na mesma situação.

Ao mesmo tempo, mais de um terço da população (39%) apoia o afrouxamento das regras de distanciamento social para o Natal, mostra o levantamento. Enquanto isso, 32% se opõe a qualquer afrouxamento das restrições. Além disso, 70% acham que um eventual afrouxamento nas regras poderia  levar a outro bloqueio nacional em janeiro.

A pesquisa da Opinium coletou a opinião de 2002 britânicos pela internet entre os dias 3 a 4 de dezembro.

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