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Reino Unido diz que país é porto seguro em meio à crise

Mesmo com otimismo, ministro das Finanças do país alertou que os países da zona do euro precisam fazer o que for preciso para garantir a estabilidade financeira

O ministro disse que a instabilidade em todo o mundo vai fazer com que o crescimento econômico do país este ano seja menor do que o esperado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 13h18.

Londres - O ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, afirmou hoje que o país é um porto seguro em meio à tempestade provocada pela crise global da dívida soberana. Mas ele ressaltou que os países da zona do euro precisam fazer o que for preciso para garantir a estabilidade financeira. Segundo Osborne, o bloco precisa aceitar a "lógica irreversível" de uma maior união fiscal.

Ele disse que o colapso do euro seria "economicamente desastroso" para os países envolvidos e para o próprio Reino Unido, o que torna imperativo encontrar uma solução permanente para a crise. "Soluções como bônus da zona do euro ou outras formas de garantia devem ser levadas em consideração agora, e elas precisam ser acompanhadas de uma governança econômica muito mais efetiva no bloco, para garantir que a estabilidade fiscal está intrinsecamente ligada ao sistema".

O ministro disse que a instabilidade em todo o mundo - principalmente nos maiores parceiros comerciais do Reino Unido, como os EUA e a Europa - vai fazer com que o crescimento econômico do país este ano seja menor do que o esperado. Ontem, o Banco da Inglaterra reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano para pouco abaixo de 2%. Em maio, a previsão era de quase 2,5%.

Criticado por colocar o crescimento econômico do Reino Unido em risco, ao implementar cortes de gastos de uma maneira muito rápida, Osborne afirmou que tem um "comprometimento absolutamente firme com a responsabilidade fiscal e a redução do déficit". "Abandonar esse compromisso colocaria o Reino Unido no redemoinho financeiro da crise da dívida soberana, causando o fechamento de muitas vagas de trabalho", alegou. As informações são da Dow Jones.

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Ele disse que o colapso do euro seria "economicamente desastroso" para os países envolvidos e para o próprio Reino Unido, o que torna imperativo encontrar uma solução permanente para a crise. "Soluções como bônus da zona do euro ou outras formas de garantia devem ser levadas em consideração agora, e elas precisam ser acompanhadas de uma governança econômica muito mais efetiva no bloco, para garantir que a estabilidade fiscal está intrinsecamente ligada ao sistema".

O ministro disse que a instabilidade em todo o mundo - principalmente nos maiores parceiros comerciais do Reino Unido, como os EUA e a Europa - vai fazer com que o crescimento econômico do país este ano seja menor do que o esperado. Ontem, o Banco da Inglaterra reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano para pouco abaixo de 2%. Em maio, a previsão era de quase 2,5%.

Criticado por colocar o crescimento econômico do Reino Unido em risco, ao implementar cortes de gastos de uma maneira muito rápida, Osborne afirmou que tem um "comprometimento absolutamente firme com a responsabilidade fiscal e a redução do déficit". "Abandonar esse compromisso colocaria o Reino Unido no redemoinho financeiro da crise da dívida soberana, causando o fechamento de muitas vagas de trabalho", alegou. As informações são da Dow Jones.

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