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Reino Unido começa a receber primeiros refugiados sírios

Reino Unido prevê acolher 20.000 sírios durante os próximos cinco anos


	Manifestante em frente ao parlamento inglês, a favor dos refugiados sírios
 (REUTERS/Stefan Wermuth)

Manifestante em frente ao parlamento inglês, a favor dos refugiados sírios (REUTERS/Stefan Wermuth)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 15h45.

Londres - O Ministério do Interior britânico informou nesta terça-feira que chegaram ao Reino Unido os primeiros refugiados sírios incluídos no programa anunciado pelo governo no início do mês para contribuir para solucionar a crise migratória na Europa.

Um porta-voz de Interior, que não especificou quantas pessoas receberam asilo, assinalou que "certo número" de refugiados chegou ao país dentro do plano de Realojamento de Pessoas Vulneráveis (VPR, na sigla em inglês), com o qual o Reino Unido prevê acolher 20.000 sírios durante os próximos cinco anos.

"Estamos trabalhando junto com o Acnur (Alto Comissariado da ONU para os Refugiados) e as autoridades locais para assegurar-nos que estamos prontos para dar as boas-vindas a mais cidadãos sírios que necessitam desesperadamente da nossa ajuda", afirmou o porta-voz, que também não detalhou em que parte do país os refugiados serão alojados.

O anúncio acontece no mesmo dia em que os ministros de Interior da União Europeia (UE) aprovaram a repartição de 120.000 refugiados entre os Estados-membros, um plano do qual o Reino Unido, que não está no espaço Schengen, se recusou a fazer parte.

No início de setembro, o primeiro-ministro David Cameron anunciou que o Reino Unido só acolherá pessoas que procedam de campos de refugiados em países fronteiriços com a Síria, mas não os que tenham chegado à Europa por seus próprios meios.

Cameron se separou da estratégia comunitária para abordar a crise migratória e disse que o país seguirá "seu próprio enfoque".

O chefe do governo britânico anunciou, além disso, que destinará parte do orçamento de ajuda internacional, cerca de 16,44 bilhões de euros anuais, a melhorar as condições nos campos de Turquia, Jordânia, Líbano e Síria. 

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