Ciência

Reino Unido aprova a vacina de Oxford e AstraZeneca contra covid-19

Com a decisão, o Reino Unido é o primeiro país a aprovar esta vacina, mais barata e com distribuição menos complexa

 (Dado Ruvic/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de dezembro de 2020 às 06h58.

Última atualização em 30 de dezembro de 2020 às 07h04.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA) do Reino Unido aprovou a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo grupo britânico AstraZeneca com a Universidade de Oxford, com a qual as autoridades esperam acelerar a campanha de vacinação que começou no início de dezembro.

"O governo aceitou hoje (quarta-feira, 30) a recomendação da MHRA de autorizar a utilização da vacina contra a covid-19 da Universidade Oxford University/AstraZeneca", anunciou um porta-voz do ministério da Saúde.

Com a decisão, o Reino Unido é o primeiro país a aprovar esta vacina, mais barata e com distribuição menos complexa.

A luz verde "acontece após rigorosos testes clínicos e uma análise profunda dos dados apresentados pelos especialistas da MHRA, que concluíram que a vacina responde às estritas normas de segurança, de qualidade e de eficácia", completou o porta-voz em um comunicado.

O Reino Unido encomendou 100 milhões de doses da vacina, mas até o fim do ano de 2021 deve receber 350 milhões de doses de diversos fármacos, de acordo com os contratos assinados com fabricantes desde a fase dos testes clínicos.

Esta é a segunda vacina aprovada pela MHRA, depois do produto da Pfizer/BioNTech, que já foi aplicada em mais de 600.000 pessoas desde 8 de dezembro.

A vacina da AstraZeneca/Oxford é muito aguardada por razões práticas: é menos onerosa que a da Pfizer/BioNTech e pode ser conservada em refrigeradores convencionais, sem a necessidade de uma preservação a -70 graus centígrados.

Reino Unido, um dos países da Europa mais afetados pela pandemia com mais de 71.000 mortos, enfrenta o aumento das infecções atribuído a uma variante do vírus, que teria, segundo um estudo britânico, uma capacidade de contágio superior em 50 a 74%.

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