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Regime sírio amplia repressão e ataca parentes de ativistas

Além disso, os ataques contra os parentes dos ativistas já não se limitam àqueles que se encontram na Síria, mas incluem os que estão em outros países

Milhares de pessoas protestam contra o regime de Bashar al-Assad: sequestro de familiares ou simpatizantes de ativistas são usados para pressionar os opositores a se entregar (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 10h21.

Genebra - A repressão na Síria foi ampliada e vem se tornando cada vez mais violenta, denunciou a ONU nesta sexta-feira ao mencionar casos de ataques diretos não só contra os defensores dos direitos humanos, mas também contra seus familiares e pessoas que simpatizam com eles.

Além disso, os ataques contra os parentes dos ativistas já não se limitam àqueles que se encontram na Síria, mas incluem os que estão em outros países, disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

"Um caso terrível foi a descoberta, na semana passada, do corpo mutilado de Zeinab Al Hosni, uma jovem de 18 anos de Homs que tinha sido torturada e morreu na prisão", relatou a porta-voz.

Segundo Shamdasani, a entidade recebeu informações que indicam que Zeinab foi sequestrada por membros das forças de segurança duas semanas antes, "aparentemente para pressionar seu irmão, que é um ativista, e obrigá-lo a se entregar".

A alta comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta semana ao Conselho de Segurança da ONU que leve o caso da Síria ao Tribunal Penal Internacional por considerar que o regime de Assad está cometendo crimes contra a humanidade.

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Genebra - A repressão na Síria foi ampliada e vem se tornando cada vez mais violenta, denunciou a ONU nesta sexta-feira ao mencionar casos de ataques diretos não só contra os defensores dos direitos humanos, mas também contra seus familiares e pessoas que simpatizam com eles.

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"Um caso terrível foi a descoberta, na semana passada, do corpo mutilado de Zeinab Al Hosni, uma jovem de 18 anos de Homs que tinha sido torturada e morreu na prisão", relatou a porta-voz.

Segundo Shamdasani, a entidade recebeu informações que indicam que Zeinab foi sequestrada por membros das forças de segurança duas semanas antes, "aparentemente para pressionar seu irmão, que é um ativista, e obrigá-lo a se entregar".

A alta comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta semana ao Conselho de Segurança da ONU que leve o caso da Síria ao Tribunal Penal Internacional por considerar que o regime de Assad está cometendo crimes contra a humanidade.

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