Reformista, Rohani surpreende e vence eleições no Irã
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, foi derrotado nas urnas
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2013 às 19h29.
Teerã - O reformista moderado Hassan Rohani será o sétimo presidente da história do Irã, por ter garantido neste sábado a vitória nas eleições realizadas ontem na república islâmica.
Em um pleito que a princípio se apresentava como uma disputa entre representantes do setor ultraconservador principalista islâmico próximo ao líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, Rohani surgiu como a figura aglutinadora dos votos moderados, dos reformistas desencantados e de muitos eleitores alheios ao sistema.
Por fim, este clérigo muçulmano xiita, de 64 anos, com um longo histórico revolucionário, conseguiu hoje a vitória com 18.613.329 votos dos 36.704.156 depositados ontem nas urnas, dos quais 35.458.747 foram válidos, segundo o ministro do Interior, Mostafa Mohamad Najjar.
Para que sua vitória seja oficial, ainda terá que ser confirmada pelo Conselho de Guardiães, órgão religioso que supervisiona a vida política do Irã, embora seu principal rival Mohamad Bagher Qalibaf, prefeito de Teerã, que ficou em segundo, já tenha reconhecido seu triunfo.
'Agora que se abre uma nova página na história honorável deste país, quero felicitar o novo presidente eleito pelo povo iraniano e lhe desejo sucesso, enquanto peço a Alá que lhe conceda triunfos', disse Qalibaf em mensagem ao povo e a Rohani.
Logo após ser anunciada a vitória de Rohani, várias pessoas foram às ruas de Teerã para celebrá-la com cânticos e buzinaços.
No entanto, o Ministério do Interior e o própria escritório de Rohani advertiram que as celebrações populares estão proibidas, por isso pediram moderação a seus seguidores para evitar distúrbios.
Rohani e outros conhecidos reformistas, como a filha do ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani, Fatemeh Hashemi, se reuniram para comemorar a vitória do novo presidente eleito, enquanto seus seguidores foram à rua Karim Khan, no centro, em frente a seu quartel general de campanha, para distribuir flores e doces.
Além de uma gestão de especialistas para solucionar os problemas econômicos do país, Rohani prometeu uma 'interação construtiva' em política externa para tirar o Irã do isolamento e acabar com as sanções internacionais, um código de Direitos Civis e promover a situação da mulher.
Para que Rohani chegasse a ser candidato de consenso dos reformistas, o ex-primeiro vice-presidente Mohamad Reza Aref se retirou da campanha.
Aref, que pertence à ala reformista de Khatami, renunciou em favor de Rohani, ligado a Rafsanjani, para aumentar as chances frente aos ultraconservadores, e hoje o felicitou logo após sua vitória 'pela honra que recebeu ao obter a confiança do povo como presidente'.
O líder supremo, que tem um poder onímodo no regime teocrático muçulmano xiita da república islâmica, agradeceu aos iranianos por sua participação no pleito e disse que 'o presidente eleito é de todo o povo'.
O presidente em fim de mandato, Mahmoud Ahmadinejad, também parabenizou Rohani em uma carta na qual espera que possa 'servir e se esforçar para que seja estabeleçida a justiça e ampliado o desenvolvimento do país'.
Teerã - O reformista moderado Hassan Rohani será o sétimo presidente da história do Irã, por ter garantido neste sábado a vitória nas eleições realizadas ontem na república islâmica.
Em um pleito que a princípio se apresentava como uma disputa entre representantes do setor ultraconservador principalista islâmico próximo ao líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, Rohani surgiu como a figura aglutinadora dos votos moderados, dos reformistas desencantados e de muitos eleitores alheios ao sistema.
Por fim, este clérigo muçulmano xiita, de 64 anos, com um longo histórico revolucionário, conseguiu hoje a vitória com 18.613.329 votos dos 36.704.156 depositados ontem nas urnas, dos quais 35.458.747 foram válidos, segundo o ministro do Interior, Mostafa Mohamad Najjar.
Para que sua vitória seja oficial, ainda terá que ser confirmada pelo Conselho de Guardiães, órgão religioso que supervisiona a vida política do Irã, embora seu principal rival Mohamad Bagher Qalibaf, prefeito de Teerã, que ficou em segundo, já tenha reconhecido seu triunfo.
'Agora que se abre uma nova página na história honorável deste país, quero felicitar o novo presidente eleito pelo povo iraniano e lhe desejo sucesso, enquanto peço a Alá que lhe conceda triunfos', disse Qalibaf em mensagem ao povo e a Rohani.
Logo após ser anunciada a vitória de Rohani, várias pessoas foram às ruas de Teerã para celebrá-la com cânticos e buzinaços.
No entanto, o Ministério do Interior e o própria escritório de Rohani advertiram que as celebrações populares estão proibidas, por isso pediram moderação a seus seguidores para evitar distúrbios.
Rohani e outros conhecidos reformistas, como a filha do ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani, Fatemeh Hashemi, se reuniram para comemorar a vitória do novo presidente eleito, enquanto seus seguidores foram à rua Karim Khan, no centro, em frente a seu quartel general de campanha, para distribuir flores e doces.
Além de uma gestão de especialistas para solucionar os problemas econômicos do país, Rohani prometeu uma 'interação construtiva' em política externa para tirar o Irã do isolamento e acabar com as sanções internacionais, um código de Direitos Civis e promover a situação da mulher.
Para que Rohani chegasse a ser candidato de consenso dos reformistas, o ex-primeiro vice-presidente Mohamad Reza Aref se retirou da campanha.
Aref, que pertence à ala reformista de Khatami, renunciou em favor de Rohani, ligado a Rafsanjani, para aumentar as chances frente aos ultraconservadores, e hoje o felicitou logo após sua vitória 'pela honra que recebeu ao obter a confiança do povo como presidente'.
O líder supremo, que tem um poder onímodo no regime teocrático muçulmano xiita da república islâmica, agradeceu aos iranianos por sua participação no pleito e disse que 'o presidente eleito é de todo o povo'.
O presidente em fim de mandato, Mahmoud Ahmadinejad, também parabenizou Rohani em uma carta na qual espera que possa 'servir e se esforçar para que seja estabeleçida a justiça e ampliado o desenvolvimento do país'.