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Reforma imigratória dos EUA não será completa, diz Obama

Ele disse durante visita ao México que projeto é apenas um ponto de partida para abordar a questão da situação dos imigrantes sem documentos e não será completa

Obama disse que a lei deveria conter elementos importantes para facilitar a imigração legal ordenada e possibilitar a cidadania "para aqueles que agora vivem nas sombras" nesse país (REUTERS/Kevin Lamarque)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 22h37.

Cidade do México - O presidente dos EUA, Barack Obama , disse nesta quinta-feira durante uma visita ao México que um projeto de reforma do sistema de imigração norte-americano recentemente introduzido no Congresso é apenas um ponto de partida para abordar a questão da situação dos imigrantes sem documentos e não será completa.

Obama chegou à Cidade do México para uma visita de 24 horas na qual ele se encontrou com o seu homólogo mexicano, Enrique Peña Nieto, com quem concordou em priorizar a relação econômica entre os dois países, que compartilham uma fronteira de 3.200 quilômetros.

"O projeto de lei que o senador (Marco) Rubio e outros apresentaram é um excelente ponto de partida. Não contém tudo o que eu quero e suspeito que a legislação final não conterá tudo que eu quero, e não conterá tudo o que os líderes republicanos querem também", disse Obama numa conferência de imprensa conjunta com Peña.

O presidente disse que é necessário alcançar uma estrutura básica para assegurar a fronteira, por onde a cada dia centenas de imigrantes do México e América Central tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos para escapar da pobreza em seus países.

A fronteira é também alvo de tráfico comercial - toneladas de drogas ilegais entram em território dos EUA anualmente por rotas que são objeto de batalhas sangrentas por parte dos cartéis de drogas.

Obama disse que a lei deveria conter elementos importantes para facilitar a imigração legal ordenada e possibilitar a cidadania "para aqueles que agora vivem nas sombras" nesse país. Estima-se que 11 milhões de pessoas sem documentos vivem nos Estados Unidos.

"Se tiverem todos esses elementos, então provavelmente seremos capazes de nos basear nisso e podemos ter diferenças com respeito a outros itens no futuro com o progresso nesta reforma, mas é a base de que precisamos", disse ele.

Segundo a proposta, os imigrantes sem documentos que chegaram aos Estados Unidos antes de 31 de dezembro de 2011 e permaneceram continuamente no país poderiam requerer um status legal "provisório" a partir de seis meses depois que o projeto de lei for promulgado pelo presidente.

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Obama chegou à Cidade do México para uma visita de 24 horas na qual ele se encontrou com o seu homólogo mexicano, Enrique Peña Nieto, com quem concordou em priorizar a relação econômica entre os dois países, que compartilham uma fronteira de 3.200 quilômetros.

"O projeto de lei que o senador (Marco) Rubio e outros apresentaram é um excelente ponto de partida. Não contém tudo o que eu quero e suspeito que a legislação final não conterá tudo que eu quero, e não conterá tudo o que os líderes republicanos querem também", disse Obama numa conferência de imprensa conjunta com Peña.

O presidente disse que é necessário alcançar uma estrutura básica para assegurar a fronteira, por onde a cada dia centenas de imigrantes do México e América Central tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos para escapar da pobreza em seus países.

A fronteira é também alvo de tráfico comercial - toneladas de drogas ilegais entram em território dos EUA anualmente por rotas que são objeto de batalhas sangrentas por parte dos cartéis de drogas.

Obama disse que a lei deveria conter elementos importantes para facilitar a imigração legal ordenada e possibilitar a cidadania "para aqueles que agora vivem nas sombras" nesse país. Estima-se que 11 milhões de pessoas sem documentos vivem nos Estados Unidos.

"Se tiverem todos esses elementos, então provavelmente seremos capazes de nos basear nisso e podemos ter diferenças com respeito a outros itens no futuro com o progresso nesta reforma, mas é a base de que precisamos", disse ele.

Segundo a proposta, os imigrantes sem documentos que chegaram aos Estados Unidos antes de 31 de dezembro de 2011 e permaneceram continuamente no país poderiam requerer um status legal "provisório" a partir de seis meses depois que o projeto de lei for promulgado pelo presidente.

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