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Reforma da saúde de Obama completa 2 anos em meio a críticas

O pré-candidato republicano à eleição presidencial americana Mitt Romney chamou nesta sexta-feira de "catástrofe" para a economia a reforma sanitária de Obama

Obama afirmou ainda que durante seu governo quase foi duplicado o uso de fontes limpas e renováveis de energia nos EUA (Saul Loeb/AFP)

Obama afirmou ainda que durante seu governo quase foi duplicado o uso de fontes limpas e renováveis de energia nos EUA (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 21h19.

Washington - O segundo aniversário da promulgação da reforma de saúde de Barack Obama, nesta sexta-feira, foi marcado por uma miríade de críticas por parte dos republicanos, frente a um presidente que preferiu ser discreto.

O pré-candidato republicano à eleição presidencial americana Mitt Romney chamou nesta sexta-feira de "catástrofe" para a economia a reforma sanitária de Obama.

A lei de cobertura de saúde foi aprovada há exatamente dois anos e a Suprema Corte examinará na semana que vem a constitucionalidade da mesma.

É "uma catástrofe que se expande na economia americana, um dispositivo de custo exorbitante e uma nova ingerência espetacular em nossas vidas", escreveu Romney em uma coluna de opinião publicada nesta sexta-feira no jornal USA Today.

Romney, criticado com frequência por ter aprovado uma lei de cobertura da saúde parecida com a de Obama quando era governador de Massachusetts (nordeste), reafirmou que derrubaria a reforma da saúde do presidente se chegasse à Casa Branca em janeiro de 2013.

"Abolir o 'Obamacare' só representa a metade da batalha. É igualmente importante saber com o que o substituiremos", acrescenta o pré-candidato republicano em sua coluna.


"No lugar de novos impostos massivos, trilhões de dólares em novos gastos e decretos burocráticos, devemos limitar o controle de Washington e estimular a competição, a flexibilidade e a escolha dos consumidores", acrescentou.

Reince Priebus, presidente do partido republicano, considerou que a reforma é "uma tomada de controle massiva da saúde por parte do governo" e o qualificou de "inegável fracasso".

O chefe da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, deu ênfase à discrição do presidente. "Estou um pouco surpreso de não ter visto um bolo de aniversário (na Casa Branca) para comemorar os dois anos do Obamacare", ironizou.

Enquanto Obama se manteve discreto, o vice-presidente Joe Biden saiu, nesta sexta-feira, em defesa da reforma e afirmou: "não se enganem: se os republicanos (Mitt) Romney, (Rick) Santorum ou (Newt) Gingrich chegarem à Casa Branca, acabarão com o Medicare como existe atualmente", segundo parte de seu discurso na Flórida (sudeste) divulgado pela equipe de campanha democrata.

"Os americanos não se enganam. Sabem que há uma diferença fundamental entre os republicanos e nós. Acreditamos em um fortalecimento do (seguro de saúde público para os idosos) Medicare. Eles não", acrescentou Biden.

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