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Rede enviava material da Espanha para projeto nuclear do Irã

A mercadoria apreendida com o grupo consistia em 44 válvulas de Inconel 625, material com alta resistência à corrosão e apta para uso na indústria nuclear

Técnico iraniano trabalha na central nuclear de Isfahan: a União Europeia proibiu a exportação desse tipo de equipamento para o Irã (©AFP/Arquivo / Behrouz Mehri)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 12h47.

Vitoria - A polícia espanhola desarticulou uma rede de tráfico de material destinado ao programa nuclear do Irã e deteve duas pessoas, informou nesta sexta-feira o Ministério do Interior.

Durante a operação, que continua aberta, a polícia interceptou um caminhão e apreendeu sua carga, propriedade da empresa Fluval Spain SL, situada na cidade de Amurrio, e que tinha como destino final Irã.

A mercadoria consistia em 44 válvulas de Inconel 625, material com alta resistência à corrosão e apta para uso na indústria nuclear.

A União Europeia (UE) proibiu a exportação desse tipo de equipamento para o Irã perante o grave risco que este material possa ser desviado para o desenvolvimento de seu programa nuclear.

A empresa teria mantido relações comerciais com entidades iranianas incluídas nas listas elaboradas pela UE por sua vinculação com o programa nuclear daquele país.

Os agentes registraram a empresa na presença de um dos detidos, o responsável de vendas para os Emirados Árabes e o Irã e localizaram documentação relativa a exportações com o Irã e faturas bancárias associadas, assim como diversos suportes e material informático.

O Ministério explicou que um fator-chave no descobrimento dessas atividades ilegais foi o "exaustivo" controle das exportações para impedir a compra de produtos e tecnologias de "duplo uso" pelos países assinalados como "sensíveis" nos fóruns internacionais.

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A mercadoria consistia em 44 válvulas de Inconel 625, material com alta resistência à corrosão e apta para uso na indústria nuclear.

A União Europeia (UE) proibiu a exportação desse tipo de equipamento para o Irã perante o grave risco que este material possa ser desviado para o desenvolvimento de seu programa nuclear.

A empresa teria mantido relações comerciais com entidades iranianas incluídas nas listas elaboradas pela UE por sua vinculação com o programa nuclear daquele país.

Os agentes registraram a empresa na presença de um dos detidos, o responsável de vendas para os Emirados Árabes e o Irã e localizaram documentação relativa a exportações com o Irã e faturas bancárias associadas, assim como diversos suportes e material informático.

O Ministério explicou que um fator-chave no descobrimento dessas atividades ilegais foi o "exaustivo" controle das exportações para impedir a compra de produtos e tecnologias de "duplo uso" pelos países assinalados como "sensíveis" nos fóruns internacionais.

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